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No Chiveve Dayo foi o maquinista da “locomotiva”

Como já se esperava, o público da Cidade da Beira respondeu positivamente ao chamamento dos campeões nacionais. Mesmo assim, os visitantes entraram destemidos, tanto que nos minutos iniciais chegaram a introduzir a bola na baliza moçambicana, mas já havia indicação de fora de jogo.

Os sudaneses continuaram a pressionar e aos 5 minutos estiveram perto do golo, mas valeu a intervenção do guardião Willard, que se antecipou aos adversários.

Com o apoio do público, os donos da casa cresceram e aos 23 minutos Ário viu o seu remate a ser defendido pelo guardião sudanês.
Aos 26 minutos, os visitantes deram réplica numa jogada de contra-ataque em que faltou coordenação entre os jogadores sudaneses.  
Aos 29 minutos, os visitantes estiveram perto do golo numa jogada em que com Willard faz uma saída em que Carlos Amorim aparece de outro planete para impedir o que já se acreditada que era golo.  

O Ferroviário da Beira respondeu aos 38 minutos, num lance em que Andro faz um remate colocado, mas a bola não tomou a Direccão pretendida.

A equipa moçambicana tentava chegar à baliza sudanesa, mas a defensiva dos visitantes continuava implacável.  

Segunda parte
O Ferroviário da Beira entra forte e Andro só não marcou porque viu seu remate a ser defendido pelo guardião sudanês. Os campeões nacionais queriam mudar o rumo do jogo. No entanto, aos 49 minutos os visitantes estiveram quase a marcar, num erro defensivo dos “locomotivas”, mas valeu a atençaõ de Willard, que disse não ao golo.  
Mais tarde, aos 57 minutos, Dayo, após ser assistido, arrancou em velocidade e desferiu um forte remate, mas a bola saiu ao lado do poste. Foi o aviso para o que veria acontecer dez minutos depois.

O relógio marcava 67 minutos de jogo, o Caldeirão ansiava por um golo dos campeões nacionais. Para alegria dos adeptos que lotaram o campo do Chiveve, Dayo fez o que se recomenta a um grande avançado de futebol. Pressionado pelos defesas sudaneses, o jogador deixa dois adversários para trás e escolhe o melhor momento para fuzilar a baliza, no interior da grande área. Depois de escolher o ângulo, rematou bem colocado, e o Caldeirão entrou em efervescência total. Um zero no marcador. A equipa moçambicana passava, pela primeira nesta fase de grupos, a estar em vantagem no marcador.

Mas Ferroviário da Beira queria mais, tanto que, um jogador do Al-Merrikh viu-se forçado a cometer uma falta contra Dayo, à entrada da grande área dos sudaneses. O árbitro angolano não teve dúvidas, mostrou o cartão vermelho e os visitantes passaram a jogar com menos um jogador. Até a o fim do jogo, os festejos para a equipa da casa que, agora, soma 4 pontos.
 

 

 

 

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