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Negócio em África: Moçambique mais perto dos piores

Moçambique é o 145º país que reúne a preferência dos empresários para se fazer negócios neste 2019 (supera apenas 12 nações listadas no ranking), segundo a Forbes, que fez uma avaliação a 161 países do mundo.

O ranking baseou-se em quinze critérios de avaliação, com destaque para a notadamente, direitos de propriedade, inovação, impostos, corrupção, liberdade (pessoal, económica e monetária), burocracia e protecção ao investidor, disponibilidade da força de trabalho, infra-estruturas, dimensão do mercado e condições de vida.

Este ano, Maurícias é o melhor país africano para fazer negócios. Este arquipélago insular do Oceano Índico é o 39º melhor país para negócios do mundo no ranking que comparou 161 países, indica a Forbes.

A África do Sul (59ª globalmente) é a segunda nação africana para os apetites empresariais, à frente de Marrocos (62ª em escala global), Seychelles, Tunísia, Botswana, Ruanda, Quénia e Gana. O Egipto (95º em escala global) fecha o top 10 dos melhores países africanos para negócios em 2019.

Em escala global, o Reino Unido é o melhor país, à frente da Suécia, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Canadá, Dinamarca, Singapura, Austrália e Suíça. Os Estados Unidos da América (EUA) estão em 17º lugar, enquanto a China é o 49º.

Refira-se que Moçambique já foi um dos três principais destinos de capitais privados externos na África Subsariana, mas desde 2014 o interesse empresarial externo tem vindo a cair a pique (atingiu um mínimo de 1,2 bilião em 2016).

Apesar de estar fora dos 100 maiores cotados para fazer negócios em África, a chamada “Pérola do Índico” tem no gás natural a sua “almofada”, uma vez que em 2019 é esperada a Decisão Final de Investimento (DFI) na área 4, da bacia do Rovuma, cujos prazos estão comprometidos.

Trata-se do negócio liderado pelo consórcio Mozambique Rovuma Venture (MRV), cujos accionistas são a ExxonMobil, Eni e CNODC, para o investimento de USD 30 biliões na exploração de hidrocarbonetos.

 

 

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