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Necessários 2300 fiscais e USD 500 mil para combater caça furtiva

A caça furtiva ainda está muito longe de ser combatida em Moçambique. Criaram-se instituições como a Força de Proteção de Recursos Naturais, mas a capacidade de resposta continua fraca, porque os criminosos estão a adoptar estratégias cada vez mais sofisticadas.

Um exemplo claro de fragilidade está na fiscalização. O país tem apenas 624 fiscais, dos quais, 250 estão inaptos para exercer a actividade, revela o director de protecção e fiscalização da Administração Nacional de Gestão das Áreas de Conservação, Carlos Pereira.

O sonho de contratar mais 2300 fiscais para guarnecerem a fauna ainda está longe de ser alcançado, por falta de dinheiro. Esta terça-feira, a Administração Nacional de Gestão das Áreas de Conservação reuniu com organizações não-governamentais, a Procuradoria-Geral e a Polícia para discutir a criação de uma unidade conjunta para o combate ao crime contra a fauna. Carlos Pereira explica esta necessidade cuja sua implementação poderá vir a custar 500 mil dólares.

Para a PGR, o tipo de crime contra a fauna é novo, daí a necessidade de se criar uma nova instituição.

A unidade de combate ao crime contra fauna é uma ideia em implementação noutros países que hoje estão organizados, como, a Tanzânia, que, actualmente, pune os criminosos da área com penas que variam entre 20 a 30 anos de prisão, acompanhada de multas altíssimas para os infractores.

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