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Nascem menos bebés no mundo nos últimos 50 anos

Há cada vez menos bebés no mundo, quanto mais o país for rico a taxa de natalidade tende a diminuir, a Europa ocidental, os EUA, a Coreia do Sul e o Japão são as regiões mais afectadas.

No entanto um cenário contrário se verifica no continente africano que regista as maiores taxas de fertilidade, com uma média de sete filhos por mulher. As revelações foram feitas por um estudo divulgado, pela revista científica “The Lancet”, citado pela BBC News.

O estudo feito em 195 países entre os anos 1950 e 2017, concluiu que a taxa de natalidade caiu para menos da metade dos valores registados nos anos 50, e em alguns países são apresentados taxa de fertilidade insuficientes para renovação de gerações.

A taxa de natalidade tem tendência a reduzir porque, segundo o artigo da BBC News, com o desenvolvimento da medicina há menos mortes prematuras,  as mulheres concebem menos porque estão seguras de que os bebés vão viver; há maior acesso à contracepção e mais mulheres tem acesso a educação e ao trabalho, tornando deste modo as mulheres mas activas na provisão de recursos, consequentemente adiam a maternidade.

O impacto disto tudo  é que os países mais afectados enfrentarão o envelhecimento e o encolhimento das populações e mundo terá de se adequar as novas mudanças da demografia. O estudo diz que “os países afectados deverão considerar o aumento da imigração, que pode criar seus próprios problemas, ou introduzir políticas para encorajar as mulheres a terem mais filhos, que muitas vezes fracassam”.

O continente africano apresenta um cenário oposto do resto, o estudo apresentou 10 países africanos que apresentam maiores taxas de fertilidade, no topo está o Níger que apresenta em média mais de sete filhos por mulher, a seguir Chade com mais de seis, Somália, Mali, com seis, o Sudão, Burkina Faso, Burundi, Uganda e Angola com mais de cinco.

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