As nações unidas continuam a mostrar preocupação em assistir de forma condigna às vítimas do ciclone Idai e de forma particular as mulheres, que para esta organização são a força motriz das famílias.
Nesta segunda-feira, o gesto de solidariedade foi mostrado pela directora regional da ONU-Mulheres para África, Jzedwa Briggs, que está na Beira para observar de perto os danos causados pelo ciclone Idai e ao mesmo tempo prestar solidariedade às vítimas e ao governo moçambicano.
"Num desastre desta natureza é importante mantermos um contacto no terreno particularmente com as mulheres e percebermos os impactos que o ciclone causou, particularmente nas mulheres e daí encontramos formas de apoiá-las. Faz uma enorme diferença pois são elas que asseguram a família. Já há um plano consolidado pelas agências das Nações Unidades para apoiar as vítimas, incluindo as mulheres. Viemos apenas reforçar o que já foi feito para de forma segura avançarmos com os apoios".
A directora regional da ONU-Mulheres falava à imprensa depois de ter mantido um breve encontro com o governador de Sofala, onde se inteirou dos estragos causados pelo ciclone e estágio actual da reconstrução pós-Idai.
Sansão Buque, do Ministério do Género Criança e Acção Social, que está a representar o governo nesta visita, indicou que com esta visita existe a possibilidade de se prestar mais apoios às vítimas, que a sua maioria são mulheres.