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Município de Maputo diz que não vai recuar na reorganização do comércio informal

O Município de Maputo admite que há aspectos por melhorar na gestão do comércio informal, sobretudo no que toca à ocupação de passeios e outros espaços proibidos. Apesar do fracasso, o vereador da área afirma que a edilidade não vai recuar.

Há semanas, o “O País” reportou que os vendedores informais voltaram a ocupar os passeios e outros espaços proibidos, de onde tinham sido expulsos.

A estética de lugares como a Baixa da Cidade de Maputo está, novamente, ofuscada, o que sugere fracasso do Conselho Municipal da Cidade de Maputo na reorganização.

Sobre o assunto, o “O País” confrontou, este sábado, o vereador de Desenvolvimento Económico Local, que afirma não ser fácil colocar ordem no sector informal, mas garante que a edilidade não vai recuar nas medidas que tem vindo a aplicar.  

“Continuaremos a tomar algumas medidas com vista a reorganizar o comércio informal. Criaremos, desta vez, vias pedonais, para que estes vendedores possam exercer as suas actividades”, disse Danúbio Lado, para depois avançar que, neste momento, decorrem trabalhos de análise de alternativas para que estes vendedores sejam devidamente enquadrados para exercerem essas actividades.

Outrossim, o vereador reiterou a existência de bancas disponíveis nos mercados, para albergar os vendedores que se encontram em espaços interditados ao comércio em diferentes pontos da cidade.

Segundo Danúbio, uma das soluções encontradas pela edilidade para mitigar a situação é a criação de feiras temáticas.

Assistimos à retoma de alguns vendedores informais. Nós implementamos as feiras temáticas para organizar este grupo de vendedores e continuaremos a estudar uma alternativa para que haja uma coexistência pacífica entre os vendedores, integrando-os em locais apropriados para exercerem a sua actividade”, explicou.

Recorde-se que o processo de reorganização do comércio informal iniciou-se em 2020, facto que culminou com uma manifestação dos próprios vendedores.

 

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