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Município de Maputo diz que já mobilizou fundos para construir novo aterro sanitário

Depois da tragédia que ceifou vidas, das quais cinco crianças, abriu-se o debate sobre o adiamento da transferência da lixeira de Hulene para Matlhemele, no Município da Matola. Já desde 2014 que o funcionamento do novo aterro vem sendo adiado. Entretanto, a edilidade veio garantir que já foram mobilizados fundos para que tal aconteça.

“Mobilizaram-se os fundos para a construção do aterro. Existe o projecto da construção, já fizemos os estudos do impacto ambiental e estão aprovados, todos os estudos relacionados com a geofísica, ligados aos estudos dos solos, foram realizados. Já foi selecionada a empresa para a construção do aterro”, assegurou João Mucavele, director de Salubridade e Cemitérios da cidade de Maputo.

A edilidade referiu que um dos grandes obstáculos é a presença de muitas famílias naquela zona onde será construído o aterro. “São mais de vinte famílias que ocuparam aquela área, que representam um grande obstáculo para o avanço das obras. São famílias com alguma legitimidade, entretanto já não se pode dizer o mesmo em relação àquelas famílias que invadiram à posterior”.

Mucavele referiu ainda que a demora da construção do novo aterro deve-se à falta de fundos para assentar as famílias que invadiram o espaço, no município da Matola.

“Não estamos a falhar, apenas estamos a demorar, é um processo lento. Há elementos que não podemos ignorar. Há toda uma série de situações que fazem com que o trabalho retarde. Decerto que, do outro lado, deparamo-nos com problemas de fundos para o encerramento da lixeira de Hulene”.

De referir que, são necessários 50 milhões de dólares para se encerrar a lixeira de Hulene, e a edilidade não dispõe desse valor. Enquanto não consegue responder a questão do encerramento, o município diz que precisa de parcerias público-privadas.

                         

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