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Munícipes defendem “aperto” das medidas restritivas de prevenção da COVID-19

Por conta do aumento do número de novas infecções, dos óbitos e da entrada da nova variante da COVID-19 no país, a variante Delta, alguns cidadãos defendem que na comunicação à Nação desta noite o Presidente da República devia apertar as medidas restritivas como forma de frear a propagação do vírus.

No mercado localizado junto ao terminal de transporte da Praça dos Combatentes, passageiros, vendedores e clientes aglomeram-se, não colocam máscara e circulam sem observar as medidas de prevenção da pandemia viral.

Por conta do atropelo a essas medidas, alguns munícipes dizem que a forma de conter a propagação da pandemia deve partir de cada cidadão, desde o uso da máscara, a lavagem das mãos e o distanciamento, sempre que possível.

“Mas já que para alguns cidadãos isso é difícil”, Ana Casimiro, defende que “a única solução que resta ao Presidente da República é fechar as igrejas e as escolas e outros locais que reabriu, mesmo que seja doloroso para nós, porque queremos rezar e queremos que os nossos filhos não parem de estudar”.

Marcos Muchanga, também, é da opinião que para que a contenção desta terceira vaga é necessário “adiar, algumas actividades”, como por exemplo voltar a fechar as praias, que mesmo no inverno “algumas pessoas fazem a festa” e reduzir os eventos sociais. Na verdade, Muchanga defende que as medidas, desta vez, deviam ser como as primeiras anunciadas no ano passado, quando “tudo começou”.

A lotação do transporte “que nunca” tem sido abordada pelo Chefe de Estado devia fazer parte da sua comunicação, segundo opinou Castigo Macome, pois “é lá onde as pessoas ficam aglomeradas e apertadas e não há nenhum respeito as medidas de prevenção da COVID-19”.

Enquanto isso, Mussa Abdul defende que deviam ser aplicadas multas para as pessoas que se opõem ao uso da máscara.

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