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Mulheres assassinadas na via pública no Niassa e PRM diz que se tratou de encomenda

Duas mulheres foram assassinadas a tiros em Lichinga, província do Niassa. Uma delas é antiga deputada da Renamo. A Polícia da República de Moçambique (PRM) reagiu e diz que se tratou de uma morte encomendada, em investigação.

O crime cuja motivação se desconhece aconteceu na avenida das FPLM, por volta das 18h00 desta quinta-feira.

As duas vítimas faziam-se transportar numa viatura particular e foram interceptadas por um grupo de desconhecidos, munidos de armas de tipo AKM e pistolas.

Na circunstância, os presumíveis assassinos abriram fogo, à queima-roupa, contra as duas mulheres, uma delas de 56 anos, de nome Rosa Chukwa e antiga deputada da Renamo entre 2000 e 2004.

Uma delas perdeu a vida no local e outra no hospital provincial à de Lichinga, esta sexta-feira, segundo informações das autoridades.

“De facto, ontem, por volta das 18 horas, na cidade de Lichinga, registamos um caso de homicídio voluntário qualificado, protagonizado por um grupo de indivíduos desconhecidos”, explicou Arnaldo Chefo, comandante provincial da PRM no Niassa.

Segundo a fonte, o grupo fazia-se transportar numa viatura “também não bem identificada”. Uma das vítimas teve “morte imediata. É inadmissível que situações desta natureza aconteçam” e os autores “permaneçam impunes”.

Logo após o assassinato, alguns familiares das vítimas alegaram tratar-se de motivações políticas, segundo informações posta a circular através das redes sociais. A polícia diz ser prematuro considerar tal hipótese, mas assegura que foi uma acção encomendada.

No último sábado, quatro pessoas da mesma família foram assassinadas na província de Maputo e o crime continua por esclarecer.

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