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Moreira considera crucial apostar em soluções para sustentabilidade da música   

Foto: O País

Moreira Chonguiça diz que os artistas moçambicanos devem parar de reclamar e trazer soluções para o desenvolvimento da cultura. Para o saxofonista, as soluções é que irão tornar a música moçambicana mais sustentável.

No Dia Mundial do Jazz, Moreira Chonguiça abriu espaço para falar dos desafios que vários artistas enfrentam no país. Segundo entende Moreira, a exaltação do Jazz no país e no mundo só poderá acontecer se a cultura de pensar em soluções for transmitida aos criadores. “Nós já não vitimizamos, pertencemos a uma geração de jovens que deve trazer soluções, podem ser pequenas, mas são elas que irão tornar a arte no geral apetecível e atrair mais investidores”, disse.

E, é falando de soluções que sai o reconhecimento a alguns artistas como Jimmy Dludlu, Ivan Mazuze, professor Orlando da Conceição e outros que para Morreira Chonguiça servem de referência em Moçambique.

Ivan Manyike, professor de Saxofone na Universidade Eduardo Mondlhane, entende que, apesar deste reconhecimento, ainda se enfrentam barreiras. “Ainda há uma carência de professores nesta área e ainda precisamos formar muito mais professores”, referiu.

Mas esta falta, segundo o professor, não condicionou o avanço do estilo musical que de acordo com a sua avaliação cresceu o número de fazedores do Jazz e igualmente a sua qualidade.

Walter Mabas lançou no ano passado o seu álbum de estreia, intitulado “Blue Window”, entretanto, “o movimento que acompanha o Jazz em Moçambique ainda não tem aquela dimensão que nós gostaríamos que tivesse”. E indica como principal razão a pouca divulgação do género artístico nos meios de Comunicação.

E é no âmbito do Dia Internacional do Jazz, celebrado este sábado, que Moreira Chonguica, Ivan Manyike, e Walter Mabas cruzam reflexões sobre o Jazz moçambicano.

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