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Moçambique rejeita apoio financeiro do FMI, avança imprensa angolana

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta segunda-feira que Moçambique prescindiu de um programa de apoio financeiro, ficando-se pela discussão técnica sobre os desenvolvimentos macroeconómicos e a agenda das reformas políticas durante as reuniões virtuais.

A informação foi ontem avançada pela agência angolana de notícias, Angop, citando outras fontes de informação.

“Apesar de as autoridades terem expresso interesse num programa no princípio de 2020, antes da pandemia e do desembolso ao abrigo da Facilidade de Crédito Rápido em Abril, não pediram que as negociações começassem agora”, explicou uma porta-voz do FMI, que segundo a Angop, respondia à Lusa sobre a ausência de um anúncio sobre um programa de ajuda financeira, no final das reuniões virtuais que decorreram até 29 de Março.

“A missão foi uma visita de técnicos para debater os desenvolvimentos macroeconómicos e a agenda de políticas daqui para a frente, e foi parte integrante do nosso envolvimento próximo com as autoridades”, acrescentou a porta-voz.

Num curto comunicado recebido na nossa redacção, que dá conta de se ter realizado uma visita técnica virtual, concluída no dia 29 de Março, que teve como discussões centradas, “nas perspectivas macroeconómicas e nas políticas para a gestão das difíceis circunstâncias económicas criadas pela pandemia COVID, e a agenda de reformas das autoridades para os próximos anos”.

Segundo o comunicado, “o corpo técnico e as autoridades compartilham uma avaliação, em geral, semelhante das perspetivas económicas para 2021 e de médio prazo, com o corpo técnico reconhecendo a hábil gestão económica das autoridades em face de uma série de choques nos últimos anos”.

No final da nota, o FMI reiterou que “continua estreitamente engajado com as autoridades no desenvolvimento de reformas de políticas nas áreas fiscal, monetária e financeira, e de governação, incluindo uma forte colaboração por meio de assistência técnica”.

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