Moçambique poderá gastar, anualmente, 14 por cento do seu Produto Interno Bruto para fazer face às mudanças climáticas. A conclusão é da Direcção da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Eduardo Mondlane e é baseada em dados do Banco Mundial.
Entre ameaças de cheias, secas e ciclones, 70 por cento da população moçambicana ainda tem na agricultura sua fonte de alimentação e renda.
E é preciso muito investimento para fazer face às mudanças climáticas que afectam negativamente a produção agrícola, agravando a situação da fome.
Entretanto, a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade defende a distribuição de sementes melhoradas para que haja maior produção agrícola mesmo diante de eventos extremos da natureza.
Esses pronunciamentos foram feitos no âmbito do seminário sobre Diálogo sobre o Desenvolvimento Agrário e Mudanças Climáticas em Moçambique que decorre em Maputo e tem a duração de três dias.