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Moçambique já vacinou cerca de 3 milhões de pessoas contra COVID-19

Foto: O País

Dados avançados esta quarta-feira pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, indicam que 2,6 milhões de pessoas já foram completamente vacinadas contra COVID-19 no país.

Falando na abertura do XLVI Conselho Coordenador Nacional de Saúde, que decorre em Niassa sob o lema “Promovendo o Subsistema de Saúde Comunitária para o alcance da Cobertura Universal da Saúde”, o ministro da Saúde, Armindo Tiago, disse que os últimos 12 meses da acção governativa continuaram a decorrer num contexto anormal e desafiador devido à pandemia da COVID-19, que em alguns momentos colocaram perto do limite a resiliência e capacidade de resposta do Ministério da Saúde (MISAU).

Segundo Armindo Tiago, até ao presente momento, o país registou um cumulativo de 151.316 casos, 7.026 hospitalizações e 1.932 óbitos relacionados com a COVID-19. No ano que já corre para o seu término, Moçambique sofreu os efeitos de duas vagas de alta transmissão.

“Não obstante a fraca disponibilidade de vacinas no mercado Global, nos últimos 9 meses, o nosso Governo assegurou a vacinação de cerca de 4 milhões de pessoas em todo o país. Destas, cerca de 2,6 milhões de pessoas estão completamente vacinadas, ou seja, já estão protegidas contra formas graves da doença e morte devido à COVID-19”, disse Armindo Tiago, aproveitando a ocasião para apelar a todos aqueles elegíveis para se fazerem aos postos de vacinação, para que também fiquem protegidos contra as formas mais graves da COVID-19.

O governante disse também que o MISAU está atento ao plano de reconstrução de Cabo Delgado, em termos de infraestruturas do sistema nacional de saúde.

“Com a melhoria da situação de segurança em Cabo Delgado, deveremos agora concentrar parte do nosso esforço em acções que garantam a continuidade dos cuidados de saúde às populações deslocadas e regressadas, bem como na criação de condições para um rápido funcionamento das unidades sanitárias, contribuindo assim para a materialização do Plano de Reconstrução das Zonas afectadas pelo Terrorismo, em Cabo Delgado (2021 – 2024)”, referiu o ministro.

Ainda na sua intervenção de abertura do Conselho Coordenador Nacional de Saúde, Armindo Tiago avançou que apesar dos desafios impostos pela COVID-19, pelo terrorismo e pelas catástrofes naturais, o ano de 2021 teve também realizações dignas de realce, entre as quais citou a distribuição de 1.074.636 redes mosquiteiras impregnadas com insecticidas de longa duração na Consulta Pré-Natal, tendo alcançado 98% das utentes destes serviços em todo o país; a realização de 920.015 partos institucionais, correspondendo a um índice de cumprimento de 88% contra 863.416 partos institucionais de igual período no anterior, correspondendo a um índice de cumprimento de 85%; o alcance da cifra de 766.063 crianças completamente vacinadas, nos programas de imunização infantil, contra 770.532 de igual período anterior; bem como a expansão dos serviços de rastreio do cancro do Colo do Útero, nas consultas de planeamento familiar, tendo sido rastreadas 888.192 mulheres contra 758.534 de igual período anterior.

Em termos logísticos, o MISAU diz ter disponibilizado medicamentos e artigos médicos para todas as unidades sanitárias do país, tendo sido alcançado um nível de satisfação de 81%, contra 77% do ano anterior; inaugurados os armazéns intermediários de Chimoio (Manica) e de Mocuba (Zambézia); e concluídas as obras de construção dos armazéns intermediários do Ile e Mopeia, Província da Zambézia.

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