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Moçambique conquista voto dos membros permanentes do CS da ONU

Texto: O País

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, está, desde a madrugada de segunda-feira, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, para reforçar a campanha de Moçambique rumo às eleições para membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

E já na manhã do mesmo dia, tarde para Maputo, reuniu-se com os representantes permanentes da China e da Rússia e, no período da tarde, com o do Reino Unido. Os três são membros permanentes do Conselho de Segurança, a par da França e dos Estados Unidos da América.

Os três encontros correram muito bem, segundo a governante, e reflectiram o trabalho realizado previamente pela representação permanente de Moçambique nas Nações Unidas, o que poderá significar um apoio a Moçambique por parte daqueles três países.

Para Verónica Macamo, até dia 9 de Junho, data da eleição na Assembleia-Geral da ONU, não se pode avançar qualquer prognóstico dos resultados do escrutínio, pelo que, até lá, há que intensificar a campanha e assegurar os votos necessários para ser eleito.

Recorda-se que é necessário um mínimo de 129 votos para ser eleito, segundo a Carta de Constituição das Nações Unidas, o que significa que nem o endosso já garantido pelos países da região africana é suficiente para que o nosso país possa cantar vitória.

Além de Moçambique, concorrem, para a vaga de membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Suíça, o Japão, o Equador e a Malta. Todos têm a particularidade de terem as respectivas candidaturas endossadas pelas suas organizações regionais. Ou seja, não têm concorrentes pelo que, em princípio, a Assembleia-Geral da próxima semana serviria apenas para chancelar a eleição se não fosse a obrigatoriedade de mais de dois terços dos votos dos presentes na reunião e ou dos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas.

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