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Moçambique cai aos pés do Mali, mas segue ao Mundial sub-19

Mundial garantido! Apesar da derrota, este domingo, na final do Afrobasket sub-18 frente a poderosíssima selecção do Mali por 86-33, Moçambique carimbou presença no Mundial sub-19, ao terminar a prova na segunda posição. Trata-se de um dos grandes objectivos do conjunto orientado por Leonel Manhique, que na última competição tinha terminado na terceira posição.

Indo ao jogo….

Na verdade era o que se esperava! As malianas entraram demolidoras para o jogo, com forte jogo exterior e jogadas de penetração, Moçambique até tentou dar réplica, mas o Mali continuou implacável, tendo saído do primeiro período a vencer por 22-7.

No segundo período, as malianas continuaram fortes a defender e a atacar, criando dificuldades de Moçambique organizar as suas jogadas. Aliás, nas tabelas, o Mali ganhava as segundas, terceiras bolas e….o que deixava Moçambique sem soluções e com crise de raciocínio. Entretanto, nas poucas vezes que as “guerreiras” sub-18 fizeram lançamentos certeiros, o público lá esteve a apoiar. O Mali acabou saindo da primeira parte a vencer por 50-18.

No terceiro período, mais do mesmo! Nem jogadas de penetração, nem lances livres e muito menos o jogo exterior de Moçambique resultava. Nesta etapa, as malianas continuaram a alargar a vantagem saindo a vencer por 69-23.

O quarto e último período foi de desfile das malianas que acabaram vencendo o jogo por 86-33, conquistado, deste modo, o sétimo título nesta categoria.

Por seu turno, a selecção de Angola terminou a competição na terceira posição, depois de derrotar, ontem, o Ruanda, por 59 a 46.

E…Sissoko tudo levou!

Além de ser nomeada para o cinco ideal da competição, Assetou Sissoko, jogadora do Mali chamou a si os prémios de melhor triplista, jogadora mais valiosa (MVP) e o prémio de melhor marcadora.

Sem dúvidas, a atleta contribuiu e de que maneira na conquista da sua equipa que sai do Afrobasket sem sentir o sabor de uma derrota.

Filipa Calisto: um nome a reter

Com excelentes exibições no Afrobasket, a extremo Filipa Calisto, foi a única jogadora da selecção moçambicana a entrar na lista restrita do cinco ideal. Forte a lançar bombas, a atleta moçambicana granjeou simpatia do público que ficou cabisbaixo depois da sua lesão no jogo das meias-finais frente a Angola em que Moçambique acabou vencendo por 53-49.  

Nota positiva dá-se ao público que preencheu as bancadas do Pavilhão do Maxaquene e apoiou incondicionalmente a selecção moçambicana.

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