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MISAU admite uma possível ruptura na disponibilidade de vacinas contra COVID-19

O Ministério da Saúde (MISAU) admite que está com a disponibilidade de vacinas contra a COVID-19 no limite para administrar às pessoas que já tomaram a primeira dose, durante a II fase da campanha contra a COVID-19 no país.

Benigna Matsinhe, directora nacional-adjunta de Saúde Pública, indicou que pelo menos 240.913 pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra o novo Coronavírus, durante a II fase da campanha nacional de vacinação, que decorreu de 19 de Abril a 15 de Maio passado, porém a segunda fase, apesar de existir a disponibilidade do stock, está na tangente.

A dirigente fez estas declarações durante a habitual comunicação à imprensa, na qual confirmou, ainda, a existência de algumas empresas privadas no país que estão autorizadas a importar as vacinas para o uso pessoal.

“Temos, sim, o processo de importação de vacinas por empresas privadas para os seus trabalhadores e familiares directos. É um processo que está relativamente avançado, tanto que, nos finais deste mês ou do próximo mês, poderão receber as vacinas para serem administradas aos seus trabalhadores”, explicou Benigna Matsinhe.

Apesar de Moçambique ser o segundo país da África Austral com baixo índice de infecção, depois de Angola, existem países na região que estão na iminência da terceira vaga da pandemia, o que periga esta toda a comunidade.

Sérgio Chicumbe, Director de Inquérito no Instituto Nacional de Saúde, durante a sua intervenção, disse que o Reino de Eswatine e a República da Zâmbia estão rapidamente a caminhar para a 3ª vaga, devido ao aumento evidente do número de infeções diárias.

Este facto constitui um alerta para as autoridades de Saúde que dizem estar atentas aos dados divulgados sobre o comportamento da pandemia, principalmente nos países da região.

Relativamente às 400 amostras suspeitas de estarem infectadas pela variante indiana da COVID-19, enviadas para testagem na vizinha África do Sul, o Ministério da Saúde diz que apenas recebeu os resultados de 200 amostras, estando, até agora, sem informação sobre a presença ou não da variante indiana no país.

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