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Ministério da Educação orienta direcções a integrarem vítimas do terrorismo

O Ministério da Educação orientou as direcções locais, para onde se refugiaram os deslocados dos ataques terroristas em Cabo Delgado, a receberem e integrarem as vítimas nas escolas existentes, como forma de não excluí-los do ensino. O sector reconhece que haverá superlotação das turmas, mas diz que é um mal necessário.

Já são mais de 200 mil deslocados dos ataques terroristas em Cabo Delgado. Os adultos deixaram suas casas, suas comunidades, seus empregos, suas vidas à busca de locais seguros. E nessa deslocação levaram consigo os seus filhos que, na sua maioria, ainda está em idade escolar, colocando em causa a educação dos petizes e o seu futuro comprometido.

Como forma de garantir que estes não percam as aulas, caso retomem, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano instou às direcções locais a integrarem os alunos deslocados nas escolas que existam nas proximidades onde os refugiados são recebidos, disse Gina Guibunda, a Porta-voz do Ministério.

O exercício pode significar uma superlotação das turmas numa altura que se luta para criar um distanciamento físico entre os alunos no contexto das medidas de prevenção do novo coronavírus, mas a porta-voz do MINEDH diz que é um mal necessário para assegurar um direito à educação.

Grande parte dos deslocados dos ataques terroristas no norte de Cabo Delgado refugiaram-se para a cidade de Pemba, províncias de Nampula e  Zambézia.

 

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