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Mingas revela “O segredo do acústico”

Mingas volta à Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo, para mais um concerto. Desta vez, o título da performance musical é “O segredo do acústico” e o concerto irá realizar-se esta sexta-feira, a partir das 18h30.

De acordo com o Centro Cultural Franco-Moçambicano, no aconchego do acústico Mingas convida ao público a viajar no seu horizonte, que remete a algumas ligações da sua infância.

No concerto desta sexta-feira noite, Mingas será acompanhada por Carlos Gove (baixo), Dodó (guitarra), Nelson Mondlane (percussão), Alena (piano), Moisés Cossa (violino), Alcídio Pires (mbira) e ainda terá como convidados especiais Ungulani Ba Ka Kossa e Adriana Jamisse.

Mingas é compositora, cantora vencedora de vários prémios e também activista na defesa de direitos humanos. A sua integração no Grupo RM e na Orquestra Marrabenta Star de Moçambique ajudou-a a estabelecer o seu nome na arena musical do país. Com a Orquestra Marrabenta fez as suas primeiras digressões europeias, entre 1987 e 1988. Nesse período, recriou e gravou a solo os clássicos moçambicanos, ‘Ava sati va lomu’ e ‘Elisa gomara saia’. A sua consagração internacional foi, em 1990, ao conquistar, em parceria com Chico António, o ‘Grand Prix Découvertes’, da Radio France Internacional, com a canção “Baila Maria”. Na sequência, grava em Paris o disco “Cineta” com o projecto Amoya, um esforço de internacionalização do Grupo RM.

Antes de lançar a carreira discográfica a solo, Mingas passa grande parte da década de 1990 como corista de Miriam Makeba, escalando os melhores palcos do mundo e criando bases para a etapa seguinte.  Lançou o seu primeiro disco,‘Vuka África’, em 2005; e o segundo, ‘Vhumela’, em Dezembro de 2013. Tem também o DVD ‘Mingas ao vivo’, gravado no espectáculo dos seus trinta anos de carreira e, actualmente, prepara o seu terceiro álbum a solo.

Na vertente humanitária e de defesa de direitos, além de ter criado a sua organização, Mingas foi, em 2010, indicada Enviada dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas para África; e, em 2013, nomeada Embaixadora de Boa Vontade dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas para Moçambique. Em reconhecimento do seu contributo na cultura mundial em 2013, o governo francês atribuiu-lhe a ordem “Cavaleira das Artes e Letras”.

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