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MINEDH pondera excluir curso nocturno para Maputo este ano

O Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano pondera, para este ano lectivo, abolir aulas do curso nocturno na Área Metropolitana de Maputo e optar pelo curso à distancia. A instituição pretende com a medida, possibilitar que os alunos cumpram com a medida do recolher obrigatório vigente nesta região, desde início de Fevereiro.

O sector de educação ainda não decidiu se vai ou não abolir as aulas nocturnas, mas se tal acontecer, segundo a Porta-voz do MINEDH, Gina Guibunda, os alunos deste período, estudarão por via de módulos e plataformas digitais de que as escolas terão acesso.

“Sobre as aulas do curso nocturno temos a dizer que os alunos podem ficar sossegados de que voltarão as salas de aulas. Temos a próxima semana para estabelecer as melhores vias para este período de aulas”, disse Gina Guibunda.

Ainda sobre medidas de despiste de contaminação pelo novo Coronavírus nas escolas, o sector de educação está no processo de alocar 30 por cento do orçamento anual ao sistema nacional do ensino, para compra de material de higienização rotineira nas escolas. Para este ano lectivo, o sector de educação tem a meta de matricular cerca de 1 milhão e 564 mil alunos da primeira classe. A nossa interlocutora garantiu, por isso, que não haverá aluno fora da escola.

“Temos disponíveis cerca de 524 milhões para o ensino primário e 103 para secundário. Este fundo é de apoio directo alocado anualmente, mas desta vez inclui a situação da pandemia da COVID-19”, afirmou Gina Guibunda.

Com início das aulas no dia 22 de Março, o sector vai contar no presente ano lectivo com 9300 professores. Gina Guibunda falava esta, segunda-feira, em Maputo, durante uma conferência de imprensa.

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