Treze anos depois da entrada em funcionamento deste mercado concebido para abastecer outros mercados, Zimpeto tornou-se em pouco tempo num mercado grossista e retalhista em simultâneo. A chefe da comissão de vendedores diz que a requalificação que vai devolver a concepção original do mercado.
A desorganização e a imundice que instalou-se no mercado tornaram-no foco de transmissão de várias doenças. E em tempos de propagação da COVID-19 é preciso reorganizar o Zimpeto.
No primeiro dia trabalhos destaca-se a recolha de muito lixo. O Município de Maputo diz que precisa de três dias para requalificação deste local.
Do lado do mercado anexo onde estão 2500 vendedores também decorria a destruição de bancas e barracas. Enquanto removiam-se as estacas e chapas via-se águas negras estagnadas nos corredores. Os vendedores deste sector dizem que estão na incerteza quanto ao seu destino.
Em consequência do encerramento do Zimpeto fechou temporariamente também o terminal rodoviário porque receava-se que os informais tomassem este espaço.
Foi identificado o local para funcionar provisoriamente o terminal. No local não há condições criadas para os utentes. Falta água, sombra, não há sanitários públicos, e faltam bancos para sentar enquanto espera-se pelo transporte.