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Médicos paralisam actividades em Angola e exigem melhores condições de trabalho

Os serviços de urgências dos hospitais da cidade de Luanda, capital de Angola, estiveram abarrotados, ontem, devido à greve dos médicos. Os profissionais suspenderam as actividades em protesto contra más condições de trabalho.

Vários médicos angolanos estão em greve por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira, em Luanda. O impacto já se faz sentir em alguns hospitais, apesar da garantia dos serviços mínimos prestados por 25 por cento da equipa médica disponível.

Pacientes e familiares queixaram-se da morosidade no atendimento e das condições de acomodação dos hospitais públicos, onde o número de doentes nas urgências duplicou no primeiro dia de greve dos médicos.

Durante a paralisação de actividades, os trabalhos nas enfermarias, seminários, internatos de especialidade, admissão e alta de pacientes estão suspensos, assim como emissão de atestados médicos, relatórios e certificados de óbitos.

Entre várias exigências, os profissionais de saúde exigem melhoria no sistema de saúde, melhoria salarial e humanização na relação consigo próprios. Segundo a classe, desde Setembro passado que o Governo não responde ao caderno de reivindicações.

Esta é a segunda greve, em três meses. A primeira paralisação, por uma semana, aconteceu em Dezembro do ano passado.

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