Médicos angolanos voltam a paralisar as actividades, a partir de hoje, por tempo indeterminado. Funcionarão apenas com 25% da força de trabalho para assegurar serviços mínimos, anunciou sindicato.
Segundo a declaração de greve aprovada neste sábado em assembleia-geral, a paralisação é extensiva a todas as unidades sanitárias, a partir das 8 horas locais do dia 21 de março de 2022, por tempo indeterminado, escreve a DW.
Enquanto durar a greve, ficam suspensos os trabalhos nas enfermarias, seminários, internatos de especialidade, admissão e alta de pacientes, assim como passagem de relatórios, atestados médicos e certificados de óbitos.
Contudo, serão garantidos serviços mínimos “na ordem dos 25% nos bancos de urgência e cuidados intensivos para atendimento aos doentes críticos (vermelhos e laranjas)”, acrescenta o documento.
Esta é a segunda greve em três meses, depois de uma paralisação de uma semana, em Dezembro passado.