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Maputo volta a ter restrições graves no abastecimento de água

A partir desta quinta-feira, 15, as cidades de Maputo e Matola e a vila de Boane voltam a viver abastecimento alternado de água: um dia sim, um dia não, com redução significativa de horas de abastecimento, segundo anunciaram, em conferência de imprensa, as autoridades de gestão de água.

As restrições no fornecimento de água potável têm como objectivo gerir a pouca água que existe na barragem dos Pequenos Libombos, de onde sai a água que vai à Estação de Tratamento de Água de Umbelúzi, que por sua vez alimenta a região acima referenciada.

Segundo dados apresentados na conferência de imprensa, a seca que se regista na zona Sul desde 2013 em toda a região Austral de África está a afectar a bacia hidrográfica de Umbelúzi, que alimenta a barragem dos Pequenos Libombos. Em 2014, a barragem com capacidade para armazenar 400 milhões de metros cúbicos, teve 81% de água, mas hoje está com apenas 19%.

De com Pedro Paulino, director-geral do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), o défice actual de é 110 mil metros cúbicos por dia para o fornecimento de água na região do Grande Maputo, e tendo em conta que a próxima época chuvosa começa em Outubro, há necessidade de uso racional de água para evitar cenários de catástrofe.

O Governo assegura que está a trabalhar para encontrar alternativas, uma delas é a barragem de Corumana, a 90 km da cidade de Maputo, onde inclusivamente já está na fase final a montagem da conduta adutora que vai levar água até ao Centro Distribuidor da Machava para reforçar a actual fonte que vem dos Pequenos Libombos.

 

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