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Encerrada primeira base militar da Renamo na região norte do país

Segundo uma de declaração do Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique e Presidente do Grupo de Contacto, Mirko Manzoni, datada de 11 de Dezembro corrente, o país alcançou mais um marco positivo no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), com o encerramento da primeira base militar da Renamo na região norte.

De acordo com a fonte, 560 antigos combatentes da base, localizada no distrito de Murrupula, província de Nampula, foram desmobilizados e estão agora a iniciar o seu caminho de reintegração. “Expressamos o nosso profundo apreço às equipas no terreno que trabalharam incansavelmente durante as últimas semanas, apesar das condições difíceis, incluindo as medidas de mitigação da COVID-19 e as elevadas temperaturas”, lê-se no comunicado.

“Ao aproximarmo-nos do final do ano, aproveitamos esta oportunidade para reflectir sobre os progressos significativos feitos até à data. Após a conclusão de hoje, conta-se um total de 11 bases encerradas desde Junho de 2020, com 63 por cento de todos os beneficiários desmobilizados. Felicitamos o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, pela sua dedicação e compromisso em trazer a paz a Moçambique”, refere o documento.

Segundo Manzoni, além dos progressos no desarmamento e na desmobilização, este ano o país deu passos importantes e intencionais rumo à paz definitiva, com progressos tangíveis nas áreas da descentralização, reintegração e reconciliação nacional.

“Enquanto aguardamos com expectativa o ano de 2022, esperamos que as actividades de desarmamento e desmobilização sejam concluídas, permitindo a todos os interessados concentrarem-se nos esforços de reintegração e reconciliação nacional. Continuaremos a trabalhar diligentemente com as partes, comunidades locais e os nossos parceiros para apoiar estas mulheres e homens enquanto contribuem para um futuro de paz e prosperidade em Moçambique”, concluiu.

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