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Malária matou 98 pessoas no primeiro trimestre de 2022

Noventa e oito pessoas morreram, este ano, vítimas da malária. A informação foi revelada, hoje, em Maputo, pelo director do Plano Nacional do Combate à Malária.

Eram seis horas, deste sábado, quando se começou a caminhada pela Avenida Marginal, na cidade de Maputo, rumo ao local da feira de saúde, realizada pelo Ministério da Saúde e o Conselho Municipal de Maputo, no âmbito do dia Mundial de Luta Contra a Malária, que se assinala a 25 de abril, segunda-feira.

No evento, o director do Plano Nacional do Combate à malária revelou dados preocupantes de uma doença que, apesar de ser possível prevenir, continua a matar. “Nós terminámos o ano em 2021 com um registo de 411 óbitos e, agora, até aos primeiros três meses deste ano, nós já registamos 98”, revelou Baltazar Candrinho, director do Plano Nacional do Combate à Malária.

A ideia é reduzir o número de mortes por malária e para tal há aspectos que devem ser tomados em conta. “Para evitar que as pessoas morram por malária, nós temos que garantir um diagnóstico e tratamento atempado, disponibilidade de medicamento em todas as unidades sanitárias e, também, nas comunidades. Juntando-se a isso, nós colocámos algumas intervenções para controlar o mosquito vector da malária, como redes mosquiteiras, pulverização intra-domiciliária e outra que tem a ver com o medicamento”, apontou Baltazar Candrinho.

O ministro Armindo Tiago, não só participou da feira, como também fez exercícios físicos como forma de mostra o benefício dos mesmos para a saúde.

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