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Mais de mil crianças deixam de estudar ao relento em Gondola

Mais de mil crianças da Escola Primária Francisco Manyanga, em Gondola, deixarão de estudar em condições precárias, com a construção de salas de aula e apetrechamento com material didáctico modernizado.

Turíbia Alho, professora da terceira classe naquela escola, conta que, muitas vezes, viu o seu plano curricular ficar comprometido por causa da chuva.

“Aqui, quando chove ou faz mau tempo, não temos aulas. Isso é muito complicado. A situação começou a piorar quando o ciclone Idai destruiu algumas salas de aula”, disse.

É um sofrimento que tem dias contados, pois o Município de Gondola lançou, esta quarta-feira, as obras de construção de dois blocos com dez salas de aula cada, e prevê-se que, até antes do fecho do ano lectivo escolar, já esteja em funcionamento.

Segundo Arlindo Ngozo, edil de Gondola, além de salas de aula, o projecto contempla o apetrechamento das salas de aula, com carteiras singulares no quadro do novo normal, devido à pandemia do Coronavírus que obriga o distanciamento físico, além de bloco administrativo.

“Nós não queremos que as crianças de Gondola, sobretudo no território municipal, estudem em condições precárias. Tudo iremos fazer para tirá-las do chão e debaixo de árvores”, disse Ngozo, para quem a construção e apetrechamento de salas de aulas vai custar aos cofres da edilidade pouco mais de cinco milhões de meticais, resultantes de fundos locais e contribuição do empresariado local.

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