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Mais de 50 escolinhas já solicitaram a inspecção em Inhambane

As escolinhas em Inhambane preparam-se para abrir as portas, depois da autorização anunciada pelo Presidente da República.

Fazem-se novos investimentos para atender a um novo normal, tal como é o caso do Centro Infantil Nhapúpwé, na cidade de Inhambane que teve de comprar material de desinfecção, novas cadeiras, carteiras escolares individuais, contratar novo pessoal para atender as crianças, incluindo educadores e cuidadores da higiene das crianças.

Um custo que, segundo soubemos, a escola não tinha previsto, mas teve de o fazer para responder ao protocolo de prevenção da COVID-19.

Foram novos investimentos avultados, para uma escolinha que já não vai render o mesmo que antes. É que a escolinha tem uma capacidade instalada de 90 alunos, mas, devido às exigências para a prevenção da COVID-19 que incluem o distanciamento físico na sala de aula, a escola teve de dispensar quase metade do seu efectivo e conta, actualmente, com 58 alunos.

É menos dinheiro que entra na escola, tornando ainda mais difícil manter a sua sustentabilidade. Aliás. A directora daquela instituição disse ao “O Pais” que a decisão de reabrir foi precisamente para garantir o ensino pré-escolar às crianças, pois de sustentabilidade já não se pode falar.

Existem, em Inhambane, cerca de 140 escolinhas e centros infantis, entretanto metade é que solicitou a inspecção para a reabertura.

O director dos Serviços Provinciais dos Assuntos Sociais em Inhambane, Samuel Júnior, diz que são 50 escolas do distrito de Jangamo, uma de Inharrime e outra da cidade de Inhambane que solicitaram uma inspecção para posterior autorização e reabertura.

Para garantir a fiscalização, foram criadas equipas multissectoriais em todos os distritos da província que irão fazer a fiscalização antes e mesmo depois da autorização. Aliás, Samuel Júnior disse ao “O Pais” que, se em algum centro infantil que foi autorizado as condições exigidas forem deteriorando-se ao longo do tempo, será imediatamente suspenso.

Neste momento, a equipa multissectorial trabalha no distrito de Jangamo e sabe-se que pelo menos oito escolinhas aguardam apenas a formalização da autorização para a reabertura.

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