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Mais de 260 militares ucranianos retirados da Fábrica Azovstal em Mariupol

Depois dos ataques das tropas russas nos últimos dias, 264 militares ucranianos foram retirados da Fábrica Azovstal em Mariupol, dos quais 53 estão gravemente feridos.

De acordo com a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, citada pela Euronews, os combatentes foram levados para duas cidades ucranianas em Donetsk, território ocupado por separatistas pró-russos, onde já estão a receber cuidados médicos. Os 53 feridos, que já estão a receber ajuda médica, foram transportados para a cidade de Novoazovsk e os restantes 211 soldados seguiram para a cidade de Olenivka.

A operação aconteceu graças a um acordo de troca de soldados russos capturados pelas autoridades ucranianas.

No seu discurso, na noite de ontem, o presidente ucraniano saudou a retirada dos militares da fábrica e agradeceu às Nações Unidas e à Cruz Vermelha pela negociação do cessar-fogo com a Rússia que permitiu a saída dos soldados.

“A retirada foi possível graças às acções dos militares ucranianos, das Forças Armadas da Ucrânia, dos serviços de informação, da equipa de negociação, do Comité Internacional da Cruz Vermelha e das Nações Unidas. A Ucrânia precisa de heróis ucranianos vivos”, afirmou Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia.

A fábrica de Azovstal simboliza a resistência ucraniana durante quase três meses de invasão da Rússia. Os civis que usavam o edifício como abrigo saíram no início deste mês em várias operações organizadas pelas Nações Unidas.

Agora foram os soldados que, cercados pelo exército de Putin, acabaram por abandonar o local, cedendo à Rússia o controlo de toda a cidade de Mariupol, escreve a Euronews.

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