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Machatine dá arranque à ampliação da barragem de Corumana

Arrancou, na última sexta-feira, a construção de obras complementares da barragem de Corumana, em Moamba, província de Maputo, que vem ampliar a capacidade deste empreendimento de 720 metros cúbicos para 1240 metros cúbicos de água e, por conseguinte, reduzir o défice de água potável na região metropolitana de Maputo, actualmente abastecida pelos Pequenos Libombos e por fornecedores privados.

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, foi quem fez o lançamento da primeira pedra das obras de ampliação da barragem.

Na verdade, as obras são de conclusão da barragem de Corumana, erguida na década 80, mas que devido à guerra e a falta de fundos, não tinha sido concluída, apesar de estar em funcionamento desde 1989.

As obras incluem a construção de seis comportas e uma Estação de Tratamento de Água, com uma ligação de mais de 90 quilómetros ao centro distribuidor da Machava, na Matola.

Mais de 500 mil pessoas da região do Grande Maputo vão ter água da barragem de Corumana a partir de Maio de 2020. O Banco Mundial, financiador das obras orçadas em 60 milhões de dólares, entende que além de fornecer água à Cidade de Maputo, Matola, Boane, Moamba e Marracuene, o aumento de comportas vai ajudar a minimizar os efeitos da seca e das cheias no país.

As obras complementares de Corumana foram adjudicadas a um empreiteiro chinês, entretanto a Federação Moçambicana de Empreiteiros defende a inclusão dos moçambicanos.

Com a ampliação de Corumana, serão reassentadas 132 famílias, cuja construção das casas já arrancou, mesmo em Moamba, no posto administrativo de Sábiè.

Além de produzir água para consumo e irrigação, a barragem de Corumana produz também energia eléctrica, com uma capacidade de 16.2 megawatts, fornecida à Electricidade de Moçambique.

 

 

 

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