O País – A verdade como notícia

Lixeira de Hulene “ganha” mais tempo de vida

A lixeira de Hulene vai ser utilizada por mais 10 ou 15 anos sem causar danos à saúde e ao ambiente devido a introdução de uma tecnologia japonesa.

A mesma (tecnologia) chega ao país no âmbito de um acordo rubricado hoje, entre ministro da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Coreia, e seu homólogo do Japão.

A tecnologia Japonesa denominada “Método de Fukuoka” consistirá na transformação da Lixeira de Hulene num Aterro semi-aeróbico, através da fermentação nas camadas internas de resíduos no aterro, bem como a entrada natural de ar através de canais de ventilação de gás e de colecta de líquidos derivados do lixo.

Esta tecnologia de construção e melhoramento de aterros sanitários já é utilizada em África, em países como Quénia, Etiópia e Sudão.
Essencialmente este acordo tem enfoque no reforço da assistência técnica, formação e transferência de tecnologias na área de gestão de resíduos sólidos urbanos como forma de fazer face aos desafios actuais de gestão de resíduos sólidos no Pais.

De acordo com o Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, “na esteira desta cooperação acreditamos que esta solução que vamos assinar, vai trazer esperança, e um melhor bem-estar para as populações que vivem, em particular nas proximidades da lixeira de Hulene, mas também na cidade de Maputo”.

O acordo de Cooperação no domínio da gestão de resíduos sólidos urbanos foi assinado esta quarta-feira, no Japão, entre o Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia e o seu homólogo, ministro do Ambiente do Japão, Yoshiaki Harada.

Para além da assinatura do Acordo com o seu Homólogo, Yoshiaki Harada, Ministro do Ambiente do Japão, o Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural visitou o Centro de Processamento de Resíduos Sólidos de Tsurumi, na cidade de Yokohama.

A visita ao centro permitiu colher experiência sobre a estratégia e as tecnologias usadas para a recolha, incineração e reciclagem de resíduos sólidos urbanos.

 

 

 

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos