Teodoro Waty lançou, hoje, na Minerva & Continental, na cidade de Maputo, a obra A amarrada chuva de Kamutxukhêti, uma narrativa ficcional sobre os espaços e costumes.
A obra de Teodoro Waty foi apresentada por Vítor Gonçalves, quem considera que o autor investiu no livro numa originalidade forte. “Ou seja, aquilo que mais me fascinou na leitura de A amarrada chuva de Kamutxukhêti foi o retrato da terra, da tradição e da flora, num substrato cultural profundo que marca o quotidiano das pessoas. Ele quer falar da terra e da maneira como as pessoas passam pela terra. Isso fascinou-me no livro”.
Na sessão de apresentação do livro de Teodoro Waty esteve a Embaixadora de Portugal em Moçambique. Maria Amélia Paiva, que Já começou a ler o livro, foi ao evento porque estava muito interessada em poder assistir ao debate do escritor com os leitores. “Penso que é isso o mais importante, estimular os leitores a poderem pegar num livro. Estou muito satisfeita que o professor Teodoro Waty tenha iniciado este processo de se abrir a outros estilos de escrita. O professor é conhecido como académico. É sempre muito interessante quando alguém com o perfil dele envereda pelo romance”.
A partir do seu livro, acredita Teodoro Waty, os leitores ficarão a saber como é que se vive num determinado espaço e como as pessoas se relacionam. Waty quis escrever A amarrada chuva de Kamutxukhêti num esforço de distração dos livros que considera muito sérios e académicos. “Espero que os leitores compreendam, através deste livro, que os bons procedimentos não estão apenas nos manuais de protocolo ocidentais. Em Moçambique e em pequenas terras vive-se e convive-se de acordo com padrões de bom senso e de ética que devem ser preservados”.
A amarrada chuva de Kamutxukhêti levou menos de um ano a ser escrito. Possui 200 páginas e foi publicado sob a chancela da Minerva.