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Literatura e negritude em debate no Centro Cultural Brasil-Moçambique

Esta quinta-feira, quando forem 16 horas, o Centro Cultural Brasil-Moçambique, na cidade de Maputo, realiza um debate sobre literatura e negritude.

O debate vai focar-se na história do povo brasileiro e moçambicano, tendo a negritude enquanto movimento político, ideológico e cultural.

“Se a independência tornou este debate menos pertinente em Moçambique, no Brasil é hoje ainda mais urgente. Se em Moçambique nomes como Noémia de Sousa, José Craveirinha ajudaram-nos, a partir da literatura, a perceber este dilema; no Brasil nomes como Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo e, na história mais recente, Cristiane Sobral, Nelson Maca, Jô Freitas e Débora Garcia usaram e têm usado a literatura num sentido de militância”, adianta a organização.

Nesta quinta, a mesa de debate será composta por Aurélio Cuna (professor de Literatura Moçambicana, UEM), Nelson Maca (poeta, escritor e professor de Literatura Brasileira), Álvaro Taruma (Poeta) e Izzy Gomes (académica e jornalista cultural brasileira). Este debate será construído sob moderação da plataforma Mbenga Artes e Reflexões.

O debate sobre a negritude desta tarde insere-se no programa a caminho do Poetas d’Alma Festival de Poesia e Artes Performativas, que vai acontecer de 25 a 27 deste mês. Durante três dias, no Centro Cultural Moçambicano-Alemão e Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo, vão participar mais de 60 artistas, provenientes de 18 países, como Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Cuba, eSwatini, Reino Unido, Suíça, Estados Unidos da América, França, Ilha Reunião, Espanha, Angola, Itália.

 

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