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LAM aponta vulnerabilidades na segurança nos aeroportos

Foto: DW

As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) consideram que a falta de autoridades da Polícia nos pontos de escrutínio e em alguns pontos de carga coloca em risco a segurança dos passageiros e dos tripulantes quanto a possíveis ataques.

Este posicionamento foi defendido, hoje, durante o Workshop sobre segurança organizado pela companhia aérea de bandeira.

Denominado AVSEC Working Day, o workshop tinha por objectivo consolidar as estratégias e padrões de segurança exigidos pela indústria aeronáutica.
O evento juntou membros das Linhas Aéreas de Moçambique, dos Aeroportos de Moçambique e da Polícia.

Intervindo no encontro, o presidente da Comissão Executiva da companhia de bandeira nacional disse haver vulnerabilidade nos sistemas de segurança no geral, que podem comprometer a segurança dos utentes.

“Convivemos ciclicamente com vulnerabilidades no sistema de segurança no geral no que tange a deficiências no controlo de acesso às ÁRS, escrutínio de passageiros e trabalhadores não eficiente, ausência da PRM nos pontos de escrutíneo, equipamentos de escrutíneo em constantes avarias, ausência de equipamento de escrutíneo em algumas terminais de cargas, falta de escrutíneo nas salas VIP, falta de formação em security da Polícia, desconhecimento dos artigos proibidos na bagagem dos passageiros e ausência de encontros regulares da FALSEC na maioria dos aeroportos”, apontou.

António Pinto diz ainda que a segurança é de extrema importância na medida em que previne ataques.
“Esta iniciativa surge no contexto do mundo globalizado em que nos encontramos actualmente, associado ao crescimento de actos terroristas que perigam e fustigam a sociedade, incluindo algumas regiões de África”, repisou.

O workshop de um dia enquadra-se na estratégia da LAM de melhoria da segurança e qualidade dos serviços prestados aos clientes e será orientado por uma empresa internacional de consultoria de segurança aérea.

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