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Kenyatta defende maior investimento no capital humano africano

A economia do Quénia está entre as que mais crescem na África subsaariana, segundo dados do Banco Mundial. No Doing Business 2018, o país ocupa a oposição 80, no ranking de 190 avaliados.

Moçambique encontra-se na posição 138, daí o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, ter convidado seu homólogo queniano, Uhuru Kenyatta, para partilhar a sua experiência, no Fórum de Negócios Moçambique-Quénia, em Maputo.

Nyusi começou por agradecer ao seu homólogo por ter aceitado o convite e, sobretudo, por ter trazido o empresariado queniano consigo. Depois definiu Uhuru Kenyatta como ‘dinamizador de processos de negócios, economia e desenvolvimento’.

Já Uhuru Kenyatta destacou, no seu discurso, a necessidade de maior coesão entre os países africanos, por forma a desenvolver o continente. Como aposta, indicou a formação do capital humano e criticou o facto de os países africanos importarem mão-de-obra estrangeira para o desenvolvimento de actividades. “Estamos a perder emprego para os estrangeiros, sobretudo para chineses”, lamentou.

Kenyatta referiu que o seu país tem estado a implementar medidas que criem um bom ambiente de negócios e disse estar pronto para colaborar no que puder com Moçambique, para galvanizar as duas economias.

Por outro lado, mostrou interesse no carvão e gás de Moçambique, para reduzir os custos de produção de energia no Quénia. Por outro lado, disse que o fórum é uma oportunidade para o empresariado nacional encontrar parceiros quenianos.

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