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Juiz mantém prisão preventiva de Ângela Leão e Fabião Mabunda

Últimos arguidos detidos no âmbito do processo que investiga as dívidas ocultas, Ângela Leão e Fabião Mabunda foram presentes na tarde desta sexta-feira ao juiz de instrução criminal para o primeiro interrogatório.

Ângela Leão, esposa do também arguido Gregório Leão, antigo director-geral dos serviços secretos (SISE), foi a primeira a ser ouvida pelo juiz e mais tarde foi a vez de Fabião Mabunda.

Após cerca de quatro horas de audição, o juiz decidiu aplicar a medida de coação máxima aos dois arguidos, o que significa que vão aguardar em prisão preventiva as fases subsequentes do processo 1/PGR/2015.

Tal como aconteceu com outros arguidos das dívidas ocultas, Ângela Leão e Fabião Mabunda deixaram o tribunal judicial da capital em viaturas descaracterizadas do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), que usaram a saída do Palácio da Justiça, na avenida 25 de Setembro.

Os investigadores que estão em frente do processo acreditam que Fabião Mabunda era apenas um testa de ferro da família Leão. Através da sua empresa M Moçambique Construções, Mabunda recebeu milhões de dólares da Privinvest (a distribuidora dos subornos das dívidas ocultas) e usou o dinheiro para a compra e/ou construção de casas para a família Leão.

Com a manutenção da prisão preventiva de Ângela e de Mabunda, sobe para 10 o número de arguidos que aguardam na cadeia os ulteriores trâmites processuais.

 

 

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