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Johanna Nylander: jogos, o futuro do entretenimento

Os jogos são uma realidade incontornável na vida das pessoas, no mundo actual. Ao mesmo tempo que se tem os jogos como meios de diversão, para Johanna Nylander, Responsável pelos Assuntos de Política da Associação da Indústria Sueca de Jogos, deve-se considerar que os mesmos possuem potencialidade de indústria global.

Dissertando sobre “O futuro do entretenimento”, Nylander apoiou-se num exemplo do seu país. Nessa esteira, a oradora da MozTech disse que a Suécia tem 10 milhões de população, o que não renderia em termos de negócio para quem investe nos jogos. Se, naquele país europeu, rendem, deve-se à particularidade de os “jogadores” serem beneficiários do mundo inteiro, já que não se precisa estar presente para se jogar. Com efeito, avança a Responsável pelos Assuntos de Política da Associação da Indústria Sueca de Jogos, que para se ter uma indústria de sucesso em jogos é preciso muita criatividade e pensar como ser divertido, respeitando que as crianças e adolescentes são o futuro. “O sucesso dos jogos depende da também da conectividade e devido uso da tecnologia”, disse a representante sueca.

Johanna Nylander foi mais longe na sua intervenção, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, ao defender que os jogos são importantes porque ajudam a aprender uma nova língua ou a activar o cérebro quando se envelhece.  

Além de referir ao futuro dos jogos, Johanna Nylander mostrou como é que a tecnologia conseguiu alterar ou transformar as fontes de renda de negócio. “Antes, na Suécia, nós produzíamos e exportávamos viaturas como volvo, o que era motivo de grande orgulho nacional porque daí surgiam muitos lucros. Mas hoje, isso mudou. Nos últimos vinte anos a Suécia tem investido mais na indústria de jogos, porém foi nos últimos cinco que se fortaleceu, inclusive, a maioria dos filmes americanos já são feitos em jogos na Suécia. Os jogos são o futuro do entretenimento e a partir dos jogos nos entretemos e descontraímos enquanto esperamos por alguma coisa. Antes, quando as pessoas esperavam por um autocarro na Suécia fumavam um cigarro, hoje, fazem um jogo”, concluiu.

 

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