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Joaquim Chissano junta-se ao movimento nacional contra a caça furtiva

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, defendeu hoje a necessidade de implementação de acções mais criativas, para dar motivação às comunidades, para aderirem a necessidade de proteger o ecossistema.

Joaquim Chissano fez esta exortação nesta quarta-feira, em Maputo, durante o lançamento da campanha contra a caça furtiva, designada “A Caça Furtiva Rouba a Todos Nós”.

“Eu vejo esta campanha como uma forma de criar uma nova cultura, uma nova maneira de ser da nossa população e educar as nossas crianças sobre essas matérias”, disse Chissano.

“O desafio é encontrarmos maneiras de transmitir a mensagem e o seu conteúdo, que faz sentir a população que recebe”, concluiu.

Através do programa “A Caça Furtiva Rouba a Todos Nós”, uma iniciativa do Ministério da Terra, com apoio da organização internacional WILDAID e outros parceiros do sector privado, pretende ser um movimento que, segundo a Ministra da Terra, Ivete Maibaze, tem como finalidade, contribuir “para inculcar na nossa sociedade, particularmente nas gerações mais jovens, uma atitude menos hostil em relação à fauna e flora nacional”.

No seu discurso oficial, alusivo ao lançamento da campanha, a ministra destacou algumas acções em curso na luta contra a caça furtiva e que já tem resultados positivos.

“No período 2014-2019 foram neutralizados 1.782 infractores, mais de 9.000 garimpeiros e madeireiros ilegais, desactivadas e removidas 30.916 armadilhas de mola e cabo, confiscadas 476 armas de fogo de diversos calibres, tendo sido simultaneamente confiscados, entre outros “troféus”, 4.394 kg de marfim e 190 Kg de cornos de rinocerontes” disse a ministra.

Ainda assim, Ivete Maibaze destacou que as medidas administrativas, por si só, não podem acabar com a caça furtiva no país, e depositou confiança no programa ontem lançado, como parte do contributo neste sentido.

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