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Japão doa a Moçambique material de controlo de fronteiras de Niassa e Cabo Delgado

Foto: O País

O país nipónico doou, hoje, material de controlo de fronteiras para reforçar a vigilância nas zonas fronteiriças de Niassa e Cabo Delgado. A doação visa travar a entrada de terroristas por aquelas duas províncias.

Cabo Delgado e Niassa são duas províncias com registo de ataques terroristas e onde se tornou imperativo um maior controlo das fronteiras, depois de se ter constatado que é por meio delas que chegam ao país os terroristas.

O Japão assegura estar ao lado de Moçambique nesta missão, por isso anunciou, esta segunda-feira, uma doação de equipamento para de controlo e monitoria de fronteiras no país, com destaque para as províncias acima referidas.

O material inclui rádios, instrumentos de inspecção por raio-x para bagagens, scanner corporal e viaturas de patrulha.

Segundo o Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário do Japão em Moçambique, Kimura Hajime, o material tem o potencial de contribuir para a estabilidade social no país, sobretudo nas áreas afectadas pela violência armada.

“Vamos continuar a trabalhar com o Governo moçambicano no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, porque o mais importante para nós é a paz que tanto se almeja”, afirmou Kimura Hajime.

O donativo é um reforço que vai ajudar a ter maior e melhor controlo sobre as fronteiras. O executivo lembra que esta não é a primeira ajuda do Japão nos esforços contra a violência armada no Norte do país.

Ismael Valgy, da Direcção para Ásia e Oceânia, destaca, por exemplo, a disponibilização, por parte do Governo de Japão, de um navio de patrulha que está a operar nas águas moçambicanas.

“O Japão tem-se destacado através da sua intervenção, nas áreas-chave do plano quinquenal do Governo, tais como agricultura e segurança alimentar, recursos minerais e energia, infra-estruturas de transporte e comunicação, entre outros domínios do âmbito económico e social”, destacou Ismael Valgy.

O equipamento resultou de um acordo sobre troca de notas entre os dois Governos e está avaliado em mais de quatro milhões de dólares americanos.

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