A tomada de posse do Presidente do Zimbabwé, Emmerson Mnangagwa, que tinha sido marcada para este domingo foi adiado até que o Tribunal Constitucional decisa sobre uma acção judicial apresentada pela oposição contra os resultados eleitorais que dao vitoria ao chefe de Estado, informou o Ministério da Justiça do país, segundo noticia a DW
No recurso, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) pede uma nova votação ou que o seu candidato, Nelson Chamisa, seja declarado vencedor. O partido classifica os resultados da votação de 30 de Julho como "fraudulentos, ilegais e ilegítimos".
O ministro da Justiça, Ziyambi Ziyambi, confirmou à agência de notícias AFP que "a investidura não decorrerá como previsto". "Todos os procedimentos estão suspensos e aguardam a decisão do Tribunal Constitucional", afirmou Ziyambi.
Os resultados da comissão eleitoral mostraram que Mnangagwa ganhou com 50,8% dos votos, seguido por Chamisa com 44,3%. Chamisa afirma que ele ganhou 56 por cento dos votos.
Um número de movimentos e organizações não-governamentais (ONG) dispersos pelo país questionou a alta participação em algumas áreas, contrastantes com o número de votantes em eleições anteriores.