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Os eleitores no Senegal estão a votar numa corrida presidencial muito disputada, que se seguiu a meses de incerteza e agitação que puseram à prova a reputação do país.

Senegal era tido como uma democracia estável numa região que sofreu uma onda de golpes de Estado nos últimos anos.

As estradas estavam praticamente desertas no início da manhã deste domingo na capital do Senegal e a força policial de elite do país estava posicionada por toda a cidade em veículos blindados. 

As eleições realizam-se semanas depois de o Presidente Macky Sall ter tentado, sem sucesso, adiá-las até ao final do ano. Sall está impedido de se candidatar a um terceiro mandato devido aos limites constitucionais de mandatos. 

A eleição será a quarta transferência democrática de poder desde que o Senegal se tornou independente da França em 1960. O processo tem sido marcado pela violência e pela agitação, e centenas de manifestantes da oposição foram detidos e presos.

Há 19 candidatos na corrida, incluindo uma mulher, o maior número na história do país.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse hoje que todos os envolvidos no ataque a uma sala de concertos perto de Moscovo, que fez mais de 130 mortos, serão alvos legítimos para a Rússia.

“Vingar-nos-emos de todos. E os envolvidos, independentemente do seu país de origem ou estatuto, serão, a partir de agora, o nosso alvo legítimo e principal”, escreveu Medvedev, no Telegram.

De acordo com as autoridades, o ataque causou 133 mortos, entre os quais três crianças, e 154 feridos, na maioria ainda hospitalizados.

Cumprindo o luto oficial, as instituições russas e missões diplomáticas no estrangeiro colocaram as bandeiras a meia haste, enquanto os habitantes de Moscovo continuam a depositar flores nas imediações da sala de concerto.

Segundo a Lusa, o perímetro de segurança do local do atentado está isolado e a ser patrulhado por membros da Guarda Nacional Russa e por equipas de cães, enquanto os serviços de salvamento continuam a remover os escombros do edifício destruído pelo fogo.

No sábado, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “todos os autores, organizadores e aqueles que encomendaram este crime receberão um castigo merecido e irremediável, sejam eles quem forem e independentemente de quem os enviou”.

Até ao momento, e segundo dados das autoridades russas, foram detidas 11 pessoas ligadas ao ataque.

O ataque de sexta-feira causou uma troca de acusações entre os presidentes da Ucrânia e da Rússia. Volodymyr Zelensky, acusou o seu homólogo russo de tentar “remeter a culpa” para Kiev do atentado em Moscovo. Por seu lado, Vladimir Putin condenou o acto terrorista.

Sete milhões de senegaleses vão eleger, amanhã, o novo presidente daquele país. Amadou Ba e Bassirou Faye são apontados como fortes candidatos.

A campanha eleitoral para as eleições presidenciais no Senegal, marcada por comícios, desfiles de automóveis e contacto interpessoal, encerrou esta sexta-feira.

E, no domingo, os senegaleses realizam as primeiras eleições durante o período do Ramadão no Senegal, país maioritariamente muçulmano.

Fora da corrida ficam 2 candidatos que entretanto desistiram, num total à partida de 19. O candidato do poder, Amadou Ba, e Bassirou Domaye Faye, do opositor Ousmane Sonko, são tidos como os pesos pesados da competição.

O Senegal tem realizado eleições regulares desde que se tornou independente da França em 1960 e nunca sofreu um golpe de Estado. O país tem sido visto como um exemplo de democracia e estabilidade na região.

No entanto, o país mergulhou numa crise política quando o Presidente cessante Macky Sall decidiu adiar as eleições apenas oito horas antes do início da campanha, dando origem a violentos protestos e detenções.

Homens armados, vestidos com camuflados, atacaram nesta sexta-feira uma sala de espetáculos na periferia de Moscovo, na Rússia. Segundo as autoridades russas, pelo menos 93 pessoas, incluindo três crianças terão morrido no Crocus City Hall em Krasnogorsk, a noroeste da capital, e mais de 140 ficaram feridas.

O ataque ocorreu cerca das 20h locais, 19 de Moçambique. Vídeos mostram pelo menos três homens armados a avançar pela plateia do recinto e a disparar contra os espectadores.

Terão sido detonados explosivos que originaram um incêndio de grandes dimensões.

Mais de 6000 pessoas estariam no recinto, onde a popular banda russa Picnic tinha concerto marcado para esta noite.
Daesh reivindica ataque a sala de espetáculos em Moscovo. Há dezenas de mortos.

Muitos dos espectadores abrigaram-se no chão, entre as cadeiras, durante longos minutos até escaparem em segurança. Uma centena de pessoas conseguiu refugiar-se numa cave, sendo mais tarde resgatada pelas autoridades.

Habib Sy é mais um candidato que desistiu da corrida à Presidência do Senegal,  reduzindo de 19 para 17 os candidatos às eleições previstas para  o próximo domingo, 24 de Março.O anúncio foi feito faltando apenas dois dias para a realização das eleições no país.

Habib Sy, que por várias vezes foi ministro no regime do antigo presidente Abdoulaye Wade, retirou a sua candidatura para apoiar Bassirou Diomaye Faye, após perceber que poderia não conseguir constituir uma forte oposição no escrutínio.

Sy não foi o único candidato a sair da corrida presidencial. Cheikh Tidiane Dieye anunciou, esta quarta-feira, a sua renúncia a favor de Faye.

A Constituição do Senegal estipula que, se um dos candidatos se retirar antes da primeira volta, a eleição prossegue com os outros candidatos na corrida, e o Conselho Constitucional irá alterar a lista de candidatos em conformidade, mantendo-se a data prevista das eleições.

O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, nomeou, esta quinta-feira, o seu filho, General Muhoozi Kainerugaba, como o novo Chefe das Forças de Defesa. A promoção ao cargo reacendeu a especulação sobre a possível sucessão na presidência.

Muhoozi Kainerugaba é um oficial militar ugandês. Até então, o filho do presidente Ugandês ocupava o cargo de conselheiro presidencial sénior do pai, sendo também responsável pelas operações especiais. Tem participado, além disso, em assuntos diplomáticos, nomeadamente na gestão das relações do Uganda com o vizinho Ruanda.

A promoção ao cargo de chefe das Forças de Defesa reacendeu a especulação sobre a possível sucessão na presidência, tendo em conta os laços familiares com o actual dirigente.

O filho de Museveni tem causado problemas diplomáticos com publicações nas redes sociais. Em 2022, ameaçou invadir o Quénia, num acto que levou o Presidente a pedir desculpa às autoridades do país vizinho.

No ano passado, declarou a intenção de se candidatar à presidência nas eleições de 2026, embora tenha posteriormente apagado a publicação.

O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, vai suspender, durante três meses, a partir de 1 de Abril, viagens de ministros e demais funcionários do governo ao estrangeiro, com financiamento público. A medida visa reduzir os gastos do governo em viagens ao exterior.

A medida temporária surge como uma resposta às preocupações do Presidente Bola Tinubu relativamente aos crescentes custos associados a viagens de funcionários públicos ao exterior.

A providência visa  reduzir os custos da governação e pretende ser uma medida de poupança de custos que não comprometa as funções do Governo.

As suspensões das viagens dos ministros e outros funcionários nos próximos três meses não abrangem deslocações absolutamente necessárias.

Segundo o Governo nigeriano, todos os funcionários que tenham de efectuar essas viagens devem procurar obter a aprovação presidencial pelo menos duas semanas antes, e esta deve ser considerada absolutamente necessária.

A imprensa internacional noticiou que a autenticidade da ordem presidencial já foi confirmada por vários ministros.
Tinubu já tinha aprovado, em Janeiro, um “corte maciço” no custo das viagens oficiais a nível nacional e internacional, incluindo a redução da dimensão das comitivas de altos funcionários.

Os casos de cólera estão a aumentar no mundo, principalmente em África. O anúncio foi feito pela Organização Mundial da Saúde, que exorta para a produção das vacinas contra a cólera com maior urgência.

O aumento de casos da cólera em África, sobretudo nos países como República Democrática do Congo, Etiópia, Somália, Sudão, Zâmbia, Zimbabwe, Haiti e Síria tem preocupado a Organização Mundial da Saúde. Só em de 2023, a OMS registou mais de 700.000 casos da cólera, facto que é considerado como trágico, por se tratar de uma doença evitável, cujos casos vinham diminuindo nos anos anteriores.

Embora estejam a ser feitos esforços para que se aumente a higiene e o acesso à água potável em algumas regiões, factores relacionados com o clima, a insegurança económica, os conflitos e a deslocação da população têm impulsionado surtos de cólera, elevando taxas de mortalidade.

“É crucial que se invista no acesso aos cuidados de saúde e acelerar a produção adicional de doses acessíveis da vacina oral contra a cólera. Os membros do Grupo Internacional de Coordenação para a disponibilização de vacinas apelam aos governos, doadores, fabricantes de vacinas, parceiros e comunidades para que se juntem num esforço urgente para travar e inverter o aumento da cólera. É necessária uma ação imediata para travar a doença” referiu a OMS.

Outra preocupação da OMS está no número de doses de vacinas disponíveis, em comparação com o nível de necessidade actual. Entre 2021 e 2023, foram solicitadas mais doses para a resposta a surtos do que em toda a década anterior. Só em outubro de 2022, a escassez de vacinas obrigou o Grupo Internacional de Coordenação a recomendar uma dose única de vacina, em vez do anterior regime de duas doses, para além de que as campanhas de vacinação preventiva tiveram de ser adiadas para preservar as doses para os esforços de controlo dos surtos de emergência.

O Presidente do Partido Social Democrata, Luís Montenegro, foi indigitado, esta quinta-feira, pelo chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Luís Filipe Montenegro Esteves é o homem que se segue na liderança do Governo português, em substituição de António Costa, que deixou o cargo por estar a ser investigado em casos de corrupção.

Luís Montenegro é o presidente do Partido Social Democrata e venceu as legislativas em Portugal por via da Aliança Democrática, AD.

De 51 anos, Montenegro é de centro-direita. Homem com formação em Direito, foi eleito deputado pela primeira vez em 2002, tendo sido releito quatro vezes. Já carrega uma experiência de 16 anos na Assembleia da República portuguesa, onde dirigiu a bancada do PSD entre 2011 e 2017.

O novo primeiro-ministro foi indigitado na madrugada desta quinta-feira por Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal. A nomeação aconteceu após uma curta audiência de cerca de 20 minutos, no Palácio de Belém, a segunda em poucas horas, e no mesmo dia em que Marcelo fechou o ciclo de audiências com todos os partidos.

Em comunicado, publicado na página da Presidência, Marcelo informa que decidiu indigitar o Luís Montenegro como Primeiro-Ministro, após este ter apresentado oportunamente ao Presidente da República a orgânica e composição do Governo.

Após a indigitação, Luís Montenegro reagiu, ainda no Palácio de Belém. “Era inviável poder estar aqui de manhã e era ao mesmo tempo útil participar nessas reuniões em Bruxelas, já como primeiro-ministro indigitado”, afirmou.

“No dia 28, virei apresentar a composição do futuro Governo, tendo também acertado (com o Presidente) que a data da tomada de posse será no dia 2 de Abril”, anunciou.

O novo Primeiro-ministro foi recebido, ainda esta quinta-feira, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, onde participa na reunião do Partido Popular Europeu (PPE) que antecede a cimeira de líderes europeus.

Lembre-se, Portugal tem relações históricas com Moçambique, país por si colonizado e que hoje, as duas nações, cooperam em várias frentes.

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