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Barco pega fogo e mata 107 pessoas na RDC

Cento e sete pessoas morreram e outras 146 foram dadas como desaparecidas após um barco ter pegado fogo na República Democrática do Congo. Este é

Barco pega fogo e mata 107 pessoas na RDC

Cento e sete pessoas morreram e outras 146 foram dadas como desaparecidas após um barco ter pegado fogo na República Democrática do Congo. Este é

O presidente, Luiz Lula da Silva, afirmou que o governo federal vai actuar contra qualquer proposta de amnistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de Janeiro, no qual está incluído o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Este posicionamento foi expresso, esta quinta-feira, durante entrevista de Lula da Silva a um Jornal brasileiro, onde garantiu que o seu  governo vai trabalhar contra a amnistia dos envolvidos no caso de tentativa de golpe de estado.

O presidente brasileiro falava no contexto das articulações da direita no Congresso que tentam aprovar projectos de amnistia para Jair Bolsonaro e outros 7 reus. 

Lula foi directo ao responsabilizar Bolsonaro pelo trama golpista.

O processo de Bolsonaro segue aberto a recursos, o que pode atrasar a execução da pena.

O ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, pelo colegiado da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira. Bolsonaro não poderá ser eleito por oito anos, após o cumprimento da pena. 

Os ministros determinaram a aplicação da Lei da Ficha Limpa, que prevê que condenados por órgão colegiado, como é o caso da Primeira Turma do Supremo, fiquem impedidos de disputar as eleições por 8 anos após o cumprimento total da pena.

A aplicação da norma foi determinada para todos os oito condenados pela STF, nesta sexta. Refira que Jair Bolsonaro já é considerado inelegível até 2030 por uma outra condenação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Contudo, o cumprimento de pena não é imediato. As defesas dos réus condenados ainda podem apresentar recursos, como embargos de declaração, após a publicação do acórdão do julgamento. Não há um prazo definido para a publicação deste documento.

Além das condenações, a Primeira Turma determinou sanções ao ex-presidente e aos demais condenados. Todos deverão contribuir de forma solidária com o pagamento de R$ 30 milhões e terão as condenações remetidas ao STM (Superior Tribunal Militar) para análise de perdas de cargos e patentes, com exceção de Mauro Cid, por benefício da delação.

O activista conservador, Charlie Kirk, de 31 anos, morreu após ser baleado durante um evento universitário em Utah, esta quarta-feira. O líder norte-americano, Donald Trump, culpa a esquerda radical e promete retaliação. 

O fundador da organização juvenil Turning Point USA, Charlie Kirk foi atingido por um único disparo enquanto discursava sobre a violência com armas de fogo, numa universidade. 

Imagens do momento mostram-no levantando a mão antes de colapsar, com sangue jorrando do pescoço. O auditório entrou em pânico e a multidão dispersou-se em meio a gritos e correria.

O evento, promovido pela própria organização de Kirk, gerou forte polarização no campus, pois tinha sido levantada uma petição online que reuniu quase mil assinaturas contra a presença do activista, mas a universidade manteve a realização do debate, defendendo a liberdade de expressão.

Horas depois do ataque, o presidente norte-americano, Donald Trump, na Sala Oval, declarou luto nacional e prometeu retaliação. 

Para meus amigos americanos, estou cheio de dor e raiva do assassinato maligno de Charlie Kirk, em um campus universitário em Utah. Este é um momento escuro para os americanos. Aqueles da esquerda radical têm comparado americanos maravilhosos como Charlie com os nazistas e os piores assassinos e criminosos do mundo. Este tipo de retórica é responsável diretamente pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país hoje. E deve parar agora mesmo”, disse Donald Trump.

Trump culpou diretamente a “esquerda radical” pela morte de Kirk e por outros episódios recentes de violência política no país, incluindo o atentado que quase lhe tirou a vida e o assassinato de Brian Thompson, director da United Healthcare.

Angola registou 37 casos diários de violência contra crianças em 2024, maioritariamente fuga à paternidade, trabalho infantil e violência física, tendo sido contabilizados, nesse período, 13 319 casos em todo o país, segundo dados oficiais.

De acordo com o Anuário Estatístico da Ação Social, Família e Promoção da Mulher 2024, citado por Lusa, as autoridades angolanas, através do Instituto Nacional da Criança (INAC), registaram 13 319 ocorrências de violência contra menores, sobretudo no terceiro trimestre de 2024.

As províncias de Benguela (2 487 casos), Bié (2 487 casos) e o órgão central de Luanda (1 728 casos) lideraram as ocorrências nesse período, sendo a maior parte dos casos de violência (54,6%) registados contra crianças do sexo masculino.

Quanto à tipologia dos crimes, destacam-se os casos de fuga a paternidade (6 228 casos), exploração de trabalho infantil (3 247), violência física (1 131 casos), seguido igualmente de casos de disputa de guarda (632 casos), violência psicológica (507 casos), violência sexual (477 casos) e outros.

Segundo o anuário estatístico, elaborado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher em colaboração com o Instituto Nacional de Estatística (INE), 85,5% dos casos de violência contra menores foram encaminhados às autoridades judiciais.

Em relação ao apoio psicossocial, o Instituto Nacional da Criança prestou apoio a 2 520 crianças e suas famílias em 18 províncias do país.

As autoridades angolanas registaram igualmente no decurso de 2024 um total de 2 519 casos de violência doméstica, uma média de sete casos por dia, com grande incidência para a violência contra a mulher, 71 % do total.

Os registos apontam as províncias de Cabinda (393), Luanda (295), Lunda Norte (284), Moxico (246), Cuanza Sul (218) e Cuando-Cubango (210) com as somas mais altas, num total de 1.646, correspondente a 65%.

Os casos de violência doméstica dominaram no segundo semestre de 2024. Abandono familiar (940), violência sexual (14), violência patrimonial (143), violência psicológica (257) e violência física (114) lideraram as tipologias de violência doméstica neste período.

Foram ainda foram resolvidos 1 773 casos de violência doméstica, correspondentes a 70%, em 15 províncias do país, sendo Luanda (394), Moxico (246) e Cabinda (239), as províncias com maior número de casos.

Dois dos cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal votaram, nesta terça-feira, pela condenação do antigo presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma organização criminosa, que tentou dar um golpe de Estado, após as eleições de 2022. 

O primeiro voto foi do relator do caso, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que levou cinco horas para apresentar sua decisão, esta terça-feira. Moraes afirmou que Bolsonaro tentou “impedir o pleno funcionamento dos poderes constituídos, especialmente o Judiciário, e evitar a posse do governo eleito”.

Depois, seguiu o ministro, Flávio Dino, com mais um voto contra Bolsonaro, afirmando que os  crimes contra a democracia não podem ser amnistiados pela Constituição.

Dino reforçou que a justiça brasileira não teme sanções externas por estar a cumprir a lei. 

O senador, Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, reagiu com veemência a estas decisões, denunciando o caso como “fraude processual” e uma suposta “farsa” promovida por Moraes.

Nos próximos dias, espera-se os votos dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Se confirmada a maioria pela condenação, o julgamento segue para a definição das penas.

Vários mísseis e drones russos encontram-se neste momento no espaço aéreo ucraniano e dirigem-se a várias regiões do centro e oeste do país, segundo informa a Força Aérea ucraniana.

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrí Yermak, escreveu nas suas redes sociais que a Rússia está a atacar com “muitos mísseis”, além de drones.

As Forças Armadas polacas, citadas pela imprensa internacional, informaram durante a madrugada que dezenas de projéteis russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando as defesas da Polónia a neutralizar alguns deles.

Uma pessoa morreu na região de Zhitómir, na Ucrânia central, segundo as autoridades ucranianas.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Andrí Sibiga, atribuiu o facto de o ataque russo ter afectado directamente a Polónia ao “crescente sentimento de impunidade” do Presidente russo, Vladimir Putin, por não ter sido punido pela comunidade internacional por escaladas anteriores.

“Putin simplesmente continua a escalar, expandindo a sua guerra, testando o Ocidente”, escreveu Sibiga na rede social X.

O chefe da diplomacia ucraniana acrescentou que “uma resposta fraca” a este ataque incitará a Rússia a continuar a expandir a guerra. Sibiga escreveu que “os mísseis e drones russos chegarão ainda mais ao interior da Europa”.

O ministro ucraniano pediu, como Kiev já fez em ocasiões anteriores em que drones russos caíram em território romeno ou polaco, que os países situados a oeste da Ucrânia utilizem as suas defesas aéreas para intercetar drones e mísseis que sobrevoem o oeste da Ucrânia.

Em novembro, Joanesburgo receberá a cúpula do G20, mas o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não participará do encontro. Segundo anunciou, será o vice-presidente J.D. Vance quem representará o país.

Trump e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, anfitrião do evento, vivem uma relação conturbada. No início do ano, durante uma reunião na Casa Branca, os dois se desentenderam após Trump insistir na narrativa de que agricultores brancos na África do Sul estariam sendo alvo de genocídio — afirmação negada veementemente pelo governo de Ramaphosa, que descarta motivações raciais nos episódios de violência.

As tensões aumentaram depois que Trump suspendeu a ajuda financeira a Pretória, fixou tarifas de 30% sobre exportações sul-africanas para o mercado americano e criticou a posição do país no conflito entre Israel e Hamas.

Em março, o embaixador sul-africano Ebrahim Rasool foi expulso de Washington após criticar a administração Trump. Já o sindicato africâner Solidarieit, censurado por Ramaphosa em sua passagem pelos EUA, planeja retornar a Washington em setembro para discutir com o Departamento de Estado e outros interlocutores a revogação das leis de reparação racial, a retomada plena das relações diplomáticas e a assinatura de um acordo de comércio equilibrado.

Apesar da ausência de Trump, autoridades sul-africanas disseram receber bem a participação de Vance e reforçaram que o sucesso da cúpula depende sobretudo do conteúdo dos debates, e não da presença de um único chefe de Estado.

O G20 reúne 19 países, além da União Europeia e da União Africana, em torno de políticas econômicas globais. Este ano, pela primeira vez, o encontro será realizado no continente africano, sob o tema “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”.

O presidente brasileiro, Lula da Silva, acusou, nesta segunda-feira, os Estados Unidos da América, de chantagem tarifária, na cúpula virtual dos BRICS. A Rússia rejeita novas sanções do governo de Donald Trump e reforça posição sobre a guerra na Ucrânia.

A acusação do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, enquadra-se numa série de duras críticas feitas aos Estados Unidos, nesta segunda-feira, durante a cúpula virtual do BRICS. Lula da Silva disse que a alegada “chantagem tarifária” serve para interferir em questões internas do Brasil e restringir a liberdade de comércio com países aliados.

Lula sem citar os EUA, sublinhou este parecer nas suas redes sociais, reafirmando que o Brasil nao se vai submeter a ordens externas. 

Lula também fez um apelo para maior unidade entre os membros do BRICS e pela defesa do multilateralismo nos fóruns internacionais, em especial na ONU. 

O Governo russo afirmou nesta segunda-feira, que nenhuma medida punitiva forçará Moscou a mudar sua posição no conflito com a Ucrânia, e classificou as sanções anteriores como “inúteis”. 

A Rússia refere que segue disposta a dialogar e acompanhar de perto os desdobramentos das negociações de paz, defendendo uma abordagem construtiva por parte de Washington.

O secretário-geral da ONU condenou hoje “o ataque de terror” em Jerusalém, no qual seis pessoas morreram e várias ficaram feridas, indicou o porta-voz de António Guterres.

“O secretário-geral condena veementemente o ataque de terror de hoje em Jerusalém, no qual pelo menos seis pessoas foram mortas e muitas outras ficaram feridas”, disse Stéphane Dujarric em comunicado.

Guterres transmitiu ainda condolências às famílias das vítimas e desejou uma recuperação completa e rápida aos feridos.

Segundo a imprensa internacional, o ataque foi executado por dois palestinos, que abordaram um autocarro no cruzamento de Ramot, após o que abriram fogo contra os passageiros antes de serem abatidos por um membro das forças de segurança e um civil armado.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, salientou que o país estava “numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes” e prometeu uma resposta das forças de segurança ao ataque.

O grupo extremista palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar israelita desde que atacou Israel em 07 de Outubro de 2023, aplaudiu a “heroica operação” realizada por “dois combatentes da resistência palestiniana”.

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