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Intensificam-se assaltos no bairro de Khongolote

No troço alternativo que liga os bairros de Zimpeto e Khongolote, atravessando o vale de Mulauzi, nas cidades de Maputo e Matola, tem-se intensificado a actuação de supostos criminosos, denunciam os utentes que classificam a zona como perigosa.

O problema já tem raízes, há muito tempo que se relatam actos criminais naquele ponto que separa as cidades de Maputo e Matola. Horácia Mabunda é residente do bairro Khongolote, no município da Matola. Usa sempre aquele troço para chegar a Zimpeto, na cidade de Maputo, onde trabalha como vendedeira. Recentemente, foi assaltada por desconhecidos quando se dirigia ao seu trabalho.

“Um dia, fui uma das vítimas, daquele outro lado, arrancaram-me bolsa, há quase um mês, mas isso acontece frequentemente. Deste lado de cá, há dois dias, apanhámos bolsa de uma senhora que lhe teria sido arrancada, tendo sido roubados todos os seus bens, excepto documentos e as fotos”, contou Horácia Mabunda.

Na mata, perto do troço em referência, é possível ver pertences despojados. Os supostos criminosos actuam naquela área sem piedade e a qualquer hora do dia. Marcelino Nguilaze, residente do bairro de Khongolote, relata, igualmente, a situação de mulheres que são violadas sexualmente.

Outrossim, as mulheres, que trabalham a terra junto às margens do vale de Mulauzi, dizem que não escapam a acção de supostos criminosos que, também, atacam os compradores das hortícolas lá produzidas.

Outra situação relatada a partir daquele ponto é que os alegados meliantes entram nos colectores de água negra e escondem-se para, depois, praticar assaltos ou usar os mesmos canais como pontos de fuga depois de protagonizar assaltos.

Para muitos dos entrevistados, é urgente que a Polícia destaque agentes para garantir a segurança naquela área.

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