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Indústria do gás: Reino Unido quer papel de destaque no negócio

O governo britânico ambiciona ser um dos principais intervenientes no negócio de gás natural em Moçambique. Já investiu mais de USD 70 milhões em acções de formação, emprego, gestão e inclusão nesta indústria.

 “Queremos ser o maior investidor dos G7( Grupo das sete maiores economias do mundo) em África até 2022. Muitas empresas britânicas tem interesse em investir em Moçambique, prova disso, estamos a organizar uma cimeira de investimentos entre os dois países para 2019”, revelou a Alta Comissária do governo britânico em Maputo, Nnenne Iwuji-eme.

Acrescentando, que Moçambique é visto como uma das “principais prioridades” das empresas britânicas.

O Reino Unido reconhece, no entanto, que a transformação do país não irá se centrar puramente no investimento e no sucesso dos projectos de gás, ou seja, há que diversificar as fontes e tornar o progresso mais inclusivo e sustentável.

Para Nnenne Iwuji-eme, o sector privado moçambicano é chamado a desempenhar um papel-chave, para garantir que o crescimento económico “atrelado” ao gás natural, crie mais empregos e outras oportunidades.

Para esse desiderato, deve-se dar “atenção especial ao ambiente de negócios e segurança”, referiu.

“A produção do gás tem um potencial tremendo, mas deve-se capitalizar outros benefícios indirectos. É necessário desenvolver o sector agro-pecuário, financeiro e TIC-Tecnologias de Informação e Comunicação, para abastecer o mercado doméstico”, apontou a Alta Comissária do Reino Unido.

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