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INAMAR não sabia da EMATUM

Perguntando sobre se a INAMAR sabia ou tinha conhecimento do projecto EMATUM quando lá trabalhou, o declarante Silvestre Soluda respondeu negativamente. Segundo o antigo director de Operações e assessor na EMATUM, a INAMAR não soube que estava em curso o processo de aquisição de embarcações, à data dos factos.

Silvestre Soluda disse ao tribunal que as autoridades moçambicanas não autorizaram a aquisição de embarcações. A INAMAR, depois, segundo afirmou, condicionou a aprovação do projecto EMATUM à regularização ou adequação às suas recomendações.

Ainda assim, Soluda sublinhou que o projecto EMATUM, para mim, enquadrava-se muito bem. Eu estava entusiasmado em trabalhar para EMATUM, porque passava muito tempo desde que se tentou introduzir a pesca do atum a nível nacional. Tínhamos a intenção de dar o nosso máximo”.

De acordo com Silvestre Soluda, a EMATUM realizou 67 fainas, equivalentes a 613 dias. Enquanto pescou, a empresa alugava câmaras da empresa Prestige, para conservar o peixe. A EMATUM não tinha câmaras, só mais tarde adquiriram contentores frigoríficos.

Durante a audição desta segunda-feira, Silvestre Soluda acrescentou que o atum pescado pela EMATUM foi fornecido ao mercado nacional e exportado.

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