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Importação da batata causa perda de 47 mil postos de emprego

A capital do país perde cerca de 47 mil postos de emprego ao importar batata, cebola e tomate. A informação foi avançada, hoje, pela Câmara do Comércio de Moçambique durante o 1º Fórum de Agricultura na Cidade de Maputo.

A Cidade de Maputo produziu, na campanha agrária 2020/2021, 173,483 toneladas de diversas culturas, contra 164 mil toneladas de 2019/2020, o que representa um crescimento de cinco por cento. Entretanto, a Câmara do Comércio de Moçambique diz que o país ainda depende de importações e há perdas consideráveis a nível da Cidade de Maputo.

“Nós precisaríamos de 20 mil pessoas para produzirmos essas 51 mil toneladas de batatas que estamos a importar. No tomate, são 12 mil postos e, na cebola, 15 mil postos. No total, a capital do país perde cerca de 47 mil postos de emprego ao importar batata, cebola e tomate”, informou Hipólito Hamela, assessor financeiro da Câmara do Comércio de Moçambique.

Por seu turno, a Secretaria de Estado na Cidade de Maputo, ciente dos problemas causados pela dependência de importações, defendeu a implementação de novas estratégias na produção e comercialização agrícola na capital.   

“Aposta na transformação e modernização no modo de organização da produção e comercialização, envolvendo o sector privado e assegurando uma maior integração do sector familiar no mercado nacional e internacional, seleccionando culturas estratégicas (cereais e hortícolas) para o consumo interno e exportação, por forma a acelerar a renda das famílias, criação de mais emprego e auto-suficiência alimentar e nutricional”, defendeu Vicente Joaquim, secretário de Estado na Cidade de Maputo.

Os posicionamentos foram defendidos, esta quarta-feira, durante o primeiro Fórum de Agricultura na Cidade de Maputo, sob o lema “Desafios para Reduzir as Importações”.

 

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