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Imigrantes ilegais retornam às suas origens por falta de acolhimento em Moçambique

Muitos imigrantes ilegais estão a retornar voluntariamente as zonas de origem por falta de acolhimento em Moçambique.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, nos últimos 18 meses, foram repatriados 571 supostos refugiados, dos quais 261 etíopes que andavam à deriva em vários pontos do país.

As informações foram avançadas na cidade de Pemba, durante a Conferência Provincial sobre Migrações, que decorreu sob o lema, “Cabo Delgado e os desafios da imigração ilegal”.

Fome, Mortes e falta de acolhimento são algumas das causas que estão a obrigar imigrantes ilegais a saírem voluntariamente de Moçambique, de regresso aos países de origem, onde haviam abandonado devido a guerras e pobreza.

A informação foi confirmada pela representante da Organização Internacional para as Migrações, em Moçambique, durante a Conferência Provincial sobre Migrações, realizada na cidade de Pemba, em Cabo Delgado.

Os participantes da Conferência reconheceram alguma ausência de sensibilidades para com os refugiados, no entanto, também mostraram se preocupados com o desvio de comportamentos de alguns imigrantes ilegais, que estão a provocar sérios problemas sociais, supostamente desde que foram descobertos recursos naturais em Cabo Delgado.

Os imigrantes ilegais são vítimas de várias acusações, no entanto, o governador da província considera inocentes, e pede a população que encontre as verdadeiras causas dos problemas sociais registados em Cabo Delgado.

Durante a Conferência Provincial sobre Migrações, que decorreu sob o lema Cabo Delgado e os desafios da imigração ilegal, o governador da província e a Organização Internacional para as Migrações, assinaram um memorando de entendimento, que tem principal objectivo, reduzir o impacto negativo da imigração ilegal.

 

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