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Imediatismo e individualismo contribuem para o fracasso da saúde

O imediatismo e individualismo podem estar a contribuir para o fracasso de alguns programas de envolvimento da comunidade na promoção da saúde. A constatação é de um estudo apresentado nas jornadas nacionais de saúde que decorrem em Maputo.

São vários os temas em debate nas presentes jornadas nacionais de saúde. Ao médico e mestre em saúde internacional, Frederico João de brito coube discutir as transformações sociodemográficas e o seu impacto no envolvimento das comunidades em acções de promoção de saúde. Segundo este médico há vários factores que podem estar por detrás do fracasso no envolvimento das comunidades na saúde entre elas as transformações socioeconómicas que o país passa.

Convidado a comentar sobre o assunto, James Pfeiffer, antropólogo da Universidade de Washington defendeu ser necessário conhecer e entender as comunidades antes de as impor programas e orientações.

Idêntica posição defendeu o especialista em demografia e director do Centro de Estudos Africanos, Carlos Arnaldo, para quem alguns programas procuram resolver problemas que podem não ser problema nalgumas comunidades.

As décimas sextas jornadas nacionais de saúde terminam próxima quinta-feira

 

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