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IESE diz que falta clareza nas metas de criação de empregos pelo Governo

De 2000 a 2015, a economia do país cresceu a um ritmo acelerado, entretanto houve limitações na criação de emprego e no combate à pobreza. Quem o diz é o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), que considera que falta clareza nas metas de cria-ção de um milhão e 500 mil empregos no Plano Quinquenal do Governo.

Essa observação foi feita durante um encontro entre pesquisadores do IESE, do Obser-vatório do Meio Rural e a Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM), que juntaram-se, esta quarta-feira, para falar do emprego e da transformação social e económica em Moçambique.

O IESE olha para a situação do emprego e do desenvolvimento social no país de forma crítica, argumentando que, a título de exemplo, a indústria extractiva representa 75% do investimento privado, 50% do Produto Interno Bruto, mas apenas garante 7% do emprego formal.

Já a OTM – Central Sindical diz que além de olhar para a elevada taxa de desemprego que afecta o país, é também importante assegurar a estabilidade dos moçambicanos que já têm emprego. E uma das formas é a garantia de um salário digno.

O Observatório do Meio Rural, por sua vez, representado por João Feijó, considera que faltam estudos sobre o mercado de trabalho em Moçambique e que o poder eco-nómico está ligado ao poder político.

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