O número de consultas nos serviços de urgências do Hospital Central de Maputo (HCM) baixou de pouco mais de 219 mil, em 2019, para 160 mil, este ano. Em parte, a redução deve-se às restrições impostas por causa do novo Coronavírus.
O director-geral da maior unidade sanitária do país, Mouzinho Saíde, esclareceu que a redução de pacientes deveu-se ao receio das pessoas em aproximar-se às unidades sanitárias, devido à pandemia da COVID-19.
Esta quarta-feira, Mouzinho Saíde fez balanço do ano prestes a findar, tendo indicado que houve muitos desafios aos quais o HCM teve de se adaptar, por conta da propagação do novo Coronavírus.
Apesar do receio devido à pandemia, o Serviço de Oncologia foi dos que mais pacientes atendeu ao longo do ano.
Aliás, o dirigente disse ainda que, em 2018, a maior unidade sanitária registou cerca de 200 mil consultas nos serviços de urgências.
Em relação à punição de funcionários acusados de prática de corrupção no sector da Saúde, este ano houve 60 processos disciplinares, duas rescisões de contratos e uma demissão. Dezassete processos continuam em tramitação, segundo Mouzinho Saíde.
O grosso de trabalhadores foi implicado em processos relacionados com o mau atendimento a pacientes, cobranças ilícitas, falta de assiduidade e furto de alguns bens do HCM.