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HCB lidera receitas das empresas concessionadas

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) canalizou mais receitas para os cofres do Estado no primeiro semestre deste ano. A empresa injectou cerca de 760.4 milhões de meticais, mais 25,3 por cento que no igual período de 2018.

As empresas concessionadas pelo Estado moçambicano contribuíram com cerca de 2.1 mil milhões de meticais entre Janeiro e Junho de 2019, contra 1.3 mil milhões de meticais canalizados no primeiro semestre do ano passado.

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa, foi a que mais dinheiro injectou para os cofres públicos ao longo dos primeiros seis meses deste ano. Ao todo foram 760.4 milhões de meticais canalizados, mais 25,3 por cento que no igual período do ano passado, indica a Direcção Nacional do Tesouro.

Fecham o pódio, o Corredor Logístico Integrado de Nacala que contribuiu com mais de 417 milhões de meticais, o equivalente a 19,3% da receita total das concessões, e as telefonias móveis Movitel e Vodacom com 387,6 milhões de meticais cada.

 

INDÚSTRIA EXTRACTIVA

A contribuição dos chamados mega-projectos da indústria extractiva atingiu o montante de 7.623,7 milhões de meticais nos primeiros seis meses deste ano, correspondente a 7,3% da receita total cobrada e a um crescimento de 9,9% relativamente a igual período do exercício anterior.

Em termos sectoriais, o da produção de energia registou crescimento nominal de 62,3%, quando comparado com igual período do ano anterior, devido ao aumento do volume de produção e comercialização.

Já os ramos de exploração de recursos minerais e hidrocarbonetos, registaram decréscimos de 14,8% e 6,7%, respectivamente, como resultado da queda do preço do carvão no mercado internacional.

Refira-se, que as receitas do Estado foram no valor de 104.6 mil milhões de meticais no primeiro semestre deste ano, mais 4,4 por cento que período homólogo de 2018.

No global das receitas do Estado destacam-se os impostos sobre bens e serviços com 40,4%, sobre rendimento com uma contribuição equivalente a 39,9%, seguidos pela rubrica de outras receitas correntes, outros impostos nacionais, taxas e as receitas de capital com o equivalente a 6,8%, 6,7%, 6% e 0,3% respectivamente.

 

 

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